“É uma situação grave, porque é contornar os mecanismos legais de acesso ao Ensino Superior”, defendeu Porfírio Silva em declarações à comunicação social. O Expresso noticiou hoje que o reitor da Universidade do Porto, António Sousa Pereira, diz que recebeu pressões de várias pessoas influentes para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida.
Assegurando que o Partido Socialista “não quer fazer nenhum pressuposto acerca do que tenha sido, efetivamente, a atitude do ministro da Educação”, Porfírio Silva salienta que “o país precisa de saber o que se passou”.
Assim, “o Grupo Parlamentar do Partido Socialista vai, ainda hoje, requerer a audição urgente do reitor da Universidade do Porto para que explique, na Assembleia da República, o que se passou neste caso”, revelou.
O socialista admitiu que “fica em aberto, a partir do que o reitor da Universidade do Porto possa dizer aos deputados, a possibilidade de chamar o ministro da Educação ao Parlamento, também com urgência, para explicar esta situação”.