PS, BE, PCP, PEV e PAN votam a favor do OE2017
No final do debate na especialidade, hoje concluído, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, defendeu que o Governo socialista está a “mostrar que era mesmo possível viver melhor em Portugal e que vale a pena viver e trabalhar neste país”.
Classificando o debate como “participado” e “intenso”, o governante sublinhou, na proposta na orçamental do Executivo, que “pela segunda vez consecutiva os impostos não aumentam e os impostos sobre os rendimentos do trabalho diminuem de forma significativa”, apontando ainda aos sinais positivos da aceleração do crescimento.
Dirigindo-se, depois, aos deputados da oposição, Pedro Nuno Santos sustentou ser hoje claro para os portugueses que os sacrifícios que lhes foram impostos nos quatro anos de governação PSD/CDS foram desnecessários.
“Naqueles quatro anos não era preciso terem feito o que fizeram ao povo português, não era necessário, até porque a dívida pública continuou a aumentar”, referiu. Pedro Nuno Santos recordou que o anterior Governo cortou salários, pensões e direitos, empobrecendo o país, e, ainda assim, deixou a dívida pública mais alta. “A vossa receita falhou”, concluiu.
Também o deputado socialista João Paulo Correia, intervindo neste último dia de debate, assinalou a diferença clara entre a proposta do atual Executivo para o país e a governação anterior. Este orçamento “provou que afinal havia uma alternativa à austeridade cega, que é possível crescer sem empobrecer, governar com mais crescimento, mais coesão social e manter o país com boas contas públicas”, sustentou.
A votação final global do OE2017 decorre amanhã, em sessão plenária, na Assembleia da República.