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PS apresentou propostas para aliviar sacrifícios dos Portugueses e das Empresas

PS apresentou propostas para aliviar sacrifícios dos Portugueses e das Empresas

O secretário-geral do PS defendeu hoje junto dos representantes da ‘troika' a redução do IVA da restauração para o valor de 2011 (13%) e a descida do serviço da dívida paga pelo Estado Português.

António José Seguro não esclareceu qual a recetividade que as suas propostas tiveram junto dos chefes de missão, mas justificou-se com base na conclusão que a receita económica e financeira que está a ser aplicada em Portugal “está a agravar os problemas do país” e não a resolvê-los.

Seguro sustentou que “há um outro caminho” alternativo, baseado em medidas de estímulo ao crescimento económico, ao financiamento da economia e ao emprego.

Nesse sentido, o secretário-geral do PS propôs à ‘troika', por escrito, a criação de um envelope financeiro de três mil milhões de euros (parte do dinheiro de 12 mil milhões de euros destinado à recapitalização da banca) para apoio às pequenas e médias empresas, o desbloqueamento dos fundos comunitários e a descida do IVA da restauração de 23% para a taxa intermédia de 13%.

“Defendemos uma maior intervenção do BCE para pôr fim à especulação financeira, por forma a que os Estados se financiem nos mercados como hoje se financiam os bancos comerciais. Defendemos também que o Estado português deve reduzir o prazo médio de pagamento aos seus fornecedores, porque as empresas precisam de liquidez”, disse.

Em termos políticos, o secretário-geral do PS afirmou que deixou um recado aos representantes da ‘troika': “A economia só tem sentido se estiver ao serviço das pessoas e em Portugal existem 852 mil pessoas sem emprego, das quais mais de metade não recebem qualquer subsídio de desemprego nem proteção social”.

“Esta quinta avaliação da ‘troika' tem de ser uma avaliação que olhe para as pessoas, para os portugueses que estão em dificuldades e que sirva definitivamente um outro caminho para que Portugal honre os seus compromissos, saia da crise e se alivie os sacrifícios que impendem sobre os portugueses e as nossas empresas”, acrescentou.