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PS apresenta-se com unidade, competência e renovação

PS apresenta-se com unidade, competência e renovação

A Comissão Política Nacional do PS esteve ontem reunida, ao princípio da noite, na sede nacional, em Lisboa, para aprovação dos candidatos à Assembleia da República. Uma lista que o Secretário-Geral, Pedro Nuno Santos, considera que “concilia a defesa do legado dos governos socialistas com a renovação do partido”.

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O Secretário-Geral do PS mostrou-se satisfeito, no final da reunião da Comissão Política Nacional, por se ter chegado a um consenso alargado na elaboração de listas que revelam, como referiu, “ampla experiência e competência”, com gente com “provas dadas em vários domínios”.

O líder socialista valorizou ainda o espírito conciliador que revelam as listas, lembrando que o resultado final “consegue conciliar a renovação com a experiência”, com 50% de novas caras como cabeças de lista, havendo distritos em que a liderança das listas cabe a candidatos que já antes se tinham apresentado e noutros casos a membros do atual Governo.

Pedro Nuno Santos lembrou, também, que foi interrompida uma legislatura de maioria absoluta do PS, justificando-se, neste contexto, a presença de vários membros do Governo como cabeças de lista, sublinhando que há membros do atual executivo que “têm feito um excelente trabalho e que nós queremos que continue”, conciliando “a defesa do legado desta governação com a necessidade de darmos um novo impulso”.

Havendo a necessidade de harmonizar a pluralidade de opiniões e de sensibilidades, entre a experiência, competência e a renovação, desiderato que sempre definiu o PS, tinha de se encontrar, ainda segundo o líder socialista, uma vez mais, um mecanismo que de algum modo pudesse refletir essa pluralidade, garantindo que “nunca houve qualquer intenção de fazer uma rutura com o passado”. Antes pelo contrário, sublinhou, “queremos é honrar toda a história do PS”.

Lamentando, com ironia, a desilusão de todos os que “esperavam uma rutura neste processo de formação das listas”, Pedro Nuno Santos garantiu que não deixará de assumir por inteiro “toda a história do partido”, a exemplo do que sempre fizeram os seus líderes, uma história “moldada por um indesmentível sentido de responsabilidade política”, traço “forte da força e não de fraqueza do PS”.

O Secretário-Geral socialista observou ainda que o partido tem uma enorme capacidade de “recrutamento de quadros”, sendo esta uma nota que distingue o PS da direita, lembrando a realização do fórum que vai ter lugar na cidade do Porto, onde se discutirá o futuro programa eleitoral. Uma oportunidade, como mencionou, que poderá e deverá ser aproveitada para aferir a capacidade que o partido tem de envolver independentes “na discussão, no debate, no pensamento e na construção” do seu programa.

“O PS apresenta homens e mulheres com experiência, que sabem o que é governar e que são qualificados. Essa é uma nota que nos distingue do nosso principal adversário que não tem quadros com o mesmo nível de experiência. Isso é muito importante, porque os tempos que enfrentamos são desafiantes, o que exige governantes e políticos com experiência, com competência, provas dadas e, obviamente, com sangue novo”, reforçou.

“No PS há uma continuidade com um novo impulso. Somos o partido da previsibilidade e da estabilidade”, concluiu o Secretário-Geral socialista.

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