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PS apresenta quatro propostas para preservar empregos e dinamizar economia

PS apresenta quatro propostas para preservar empregos e dinamizar economia

António José Seguro apresentou quatro medidas para preservar empregos e dinamizar a economia, entre as quais a criação de uma conta corrente entre empresas e Estado.

“Hoje estivemos a dar apoio às empresas e verificámos que estas – para além das dificuldades que decorrem de uma reduzida procura interna, motivada pela política de austeridade – estão em dificuldades porque o Estado não está a pagar os fornecimentos dessas empresas e, por outro lado, o Estado não está a devolver nos prazos legais o IVA às empresas”, disse o secretário-geral do PS depois de ter estado reunido com a CIP, encontro que tinha por objetivo procurar soluções para o problema do desemprego em Portugal.

Por isso, o Partido Socialista propõe a criação de uma conta corrente entre as empresas e o Estado.

“Se o Estado tem [valores referentes a] IVA a devolver às empresas, isso deve ser abatido em contribuições futuras que essas empresas tenham a fazer ao Estado”, defendeu.

O líder socialista apontou que as empresas devem poder pedir a um banco o dinheiro que o Estado lhes deve, ficando o Estado com a responsabilidade pelo pagamento do empréstimo.

Relativamente ao fornecimento da dívida ao Estado, o PS propõe que as empresas possam dirigir-se a um banco e pedir o dinheiro (que o Estado deveria ter pago às empresas) a um banco e o Estado deveria ser responsabilizado pelo pagamento do empréstimo.

António José Seguro salientou que a proposta do partido é que, passados três meses do final do prazo em que o Estado deveria ter pago às empresas, este deve ser responsabilizado pelo pagamento do empréstimo.

Avançou, ainda, outras duas propostas para incentivar a economia: “Junto a estas duas propostas o crédito fiscal dos suprimentos dos sócios e crédito fiscal para os lucros que são reinvestidos na própria empresa”.

Segundo adiantou, as quatro propostas vão “ajudar muito a combater o desemprego no país, [devendo] ser apresentadas no Parlamento ainda esta semana ou na próxima”.

Sobre a ronda de reuniões com os parceiros sociais, António José Seguro faz um balanço muito positivo: “Há um novo consenso social e político na sociedade portuguesa com o objetivo de combater o elevado número de desempregados e equilibrar as contas públicas, não por via da austeridade, mas pela via do crescimento e do emprego. Há aqui um consenso que o Governo infelizmente não aproveita”.