“O próximo mandato autárquico” vai ser “marcado” pela entrada “em pleno vigor de todo o pacote de descentralização””e pela aplicação do “maior volume de recursos” financeiros da União Europeia, afirmou António Costa, falando no centro histórico da cidade alentejana, destacando a “posição central” de Évora em termos geográficos, o contributo da universidade e a presença no concelho de “importantes empresas”, nomeadamente no setor da aeronáutica.
“É por isso que as candidaturas do PS estão especialmente motivadas, porque vai ser um novo mandato”, em que “as autarquias vão ter novas competências na áreas da saúde, educação, habitação e políticas sociais”, vincou António Costa, acrescentando que o próximo mandato autárquico vai também coincidir com a aplicação das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do próximo Quadro Financeiro Plurianual.
Referindo que “uma parte importantíssima” destas verbas, que representam “o maior volume de recursos” que alguma vez a União Europeia disponibilizou, “vai ser executada através dos programas operacionais regionais”, o líder socialista defendeu ser “absolutamente essencial” que os autarcas tenham “ambição e visão” para que o país possa “aproveitar plenamente os recursos únicos” de que vai dispor nos próximos anos.
António Costa salientou, também, a necessidade de “um esforço extraordinário de mobilizar o país” com o objetivo de o tornar “mais forte, mais moderno e mais desenvolvido”, sublinhando que este é um exercício que, também ao nível do poder local, “exige uma enorme determinação e uma enorme capacidade de gestão”.
“Temos que ter uma câmara municipal que não fique à espera de que alguém faça por eles, mas, pelo contrário, tenha a ambição e a capacidade de mobilizar a energia dos eborenses e fazer de Évora um grande centro de desenvolvimento da região e do país”, disse, num elogio à capacidade da candidatura protagonizada por José Calixto.
Évora como “polo central de desenvolvimento do Alentejo”
O candidato do PS à presidência da Câmara de Évora, por seu turno, afirmou o desígnio de “recolocar” a cidade como o “polo central para o desenvolvimento do Alentejo”, aproveitando as “potencialidades tremendas” do concelho e vencendo a “inércia” da atual gestão da CDU.
“Queremos que Évora seja uma das mais competitivas cidades de Portugal com uma estratégia clara de desenvolvimento económico, inteligente e sustentável, aberta ao mundo e uma autarquia amiga das pessoas e das empresas”, vincou José Calixto, numa sessão que contou também com as intervenções do candidato à presidência da Assembleia Municipal, Jorge Araújo, do presidente da Concelhia, Jerónimo José, e do presidente da Federação de Évora, Luís Dias.