Numa cerimónia que contou também com as intervenções do presidente da Federação do Algarve, Luís Graça, e da autarca de Portimão, Isilda Gomes, o líder socialista lembrou que a aplicação do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) será determinante para recuperar e diversificar a atividade económica da região, dirigindo um desafio e um incentivo aos 16 candidatos do PS para que o Algarve possa contar com 16 presidentes de câmara focados neste compromisso.
“É por tudo isto que as próximas eleições autárquicas são absolutamente essenciais, porque nós temos que ter à frente das autarquias locais, à frente desta região, quem esteja comprometido com o desenvolvimento, o progresso, e com uma política económica que recusa a austeridade e, pelo contrário, acredita que é através do investimento, do apoio às empresas, da mobilização do nosso sistema cientifico que criaremos mais e melhor emprego e iremos recuperar esta região”, afirmou.
O líder socialista disse “saber bem” o “impacto duríssimo” que a pandemia está a ter sobre o turismo, um setor tão importante para a região, mas sublinhou que a “excelência” de todas as características que fizeram do Algarve “um dos grandes destinos turístico do Mundo” é um património que não desapareceu. Contudo, apontou que há também um ensinamento que deve ser retirado desta crise pandémica: de que “não podemos depender tanto de uma única atividade económica”.
“É por isso que a diversificação da base económica desta região é absolutamente crítica e é por isso que as verbas que nós mobilizámos, que no total somam mais de 1.000 milhões de euros, não podem mesmo ser desperdiçadas”, concretizou, tendo mencionado, a propósito, vários dos projetos que o PRR prevê para a região.
Para que isso possa ser feito, reafirmou, é preciso “ter 16 presidentes de câmara a trabalhar em conjunto para o desenvolvimento do Algarve e o bem-estar dos algarvios”, um compromisso que vai ao encontro, como sublinhou, das “provas dadas” que o PS tem “na excelência da sua gestão autárquica” no Algarve.
“É por isso para nós uma enorme responsabilidade estas eleições, é um enorme desafio, mas é um desafio muito aliciante, porque costumávamos dizer que quanto mais a luta aquece, mais força tem o PS, mas eu diria mesmo que quanto mais a luta aquece, mais o país precisa do PS”, concluiu António Costa na sua intervenção, após a qual subiram ao palco os 16 candidatos socialistas às câmaras algarvias.