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PS acusa Governo de ignorar questões formuladas pelos portugueses

PS acusa Governo de ignorar questões formuladas pelos portugueses

O PS acusou hoje o Governo de não responder a mais de metade das 120 perguntas que foram colocadas a partir de sugestões de cidadãos e transmitidas formalmente no último debate sobre o Estado da Nação.

O líder parlamentar do PS adiantou que os socialistas vão divulgar brevemente na internet as respostas às perguntas que o Governo deu, mas também as perguntas que ficaram sem qualquer resposta.

De acordo com Carlos Zorrinho, no âmbito da preparação do último debate sobre o Estado da Nação, na Assembleia da República, os socialistas criaram um site em que os cidadãos podiam dar sugestões sobre perguntas que gostariam que fossem colocadas ao Governo.

De todas essas sugestões, o PS selecionou cerca de 600, as quais deram origem à formalização de 120 perguntas, que foram depois enviadas ao Governo até 11 de julho passado.

“Até ao dia 11 de agosto, do ponto de vista legal, essas perguntas deveriam estar respondidas. Já passaram mais de três semanas após esse prazo limite e menos de metade das perguntas estão respondidas”, declarou.

Carlos Zorrinho disse mesmo que há ministérios, como o da Educação, que recebeu 14 perguntas e que não respondeu a nenhuma, ou o Ministério das Finanças, que recebeu nove perguntas que também não obtiveram resposta.

“Não é ao PS que o Governo não está a responder, mas sim aos portugueses e ao país. A partir da próxima semana, no mesmo espaço em que o PS fez a recolha de informação para dar as perguntas, os portugueses serão informados sobre as respostas recebidas e, sobretudo, sobre as respostas que não foram recebidas. São omissões inaceitáveis”, considerou.

O líder da bancada socialista lamentou que se verifiquem agora situações de perguntas formuladas por cidadãos que já perderam pertinência, casos de questões referentes às áreas da fiscalidade, da docência ou em relação a centros Novas Oportunidades.

“São questões concretas que os portugueses desejavam obter respostas e que os deputados, como seus intermediários, não obtiveram respostas por parte do Governo”, acrescentou.