De acordo com Francisco César, que intervinha na sessão de encerramento do XVI Congresso Regional da JS/Açores, em Ponta Delgada, é lamentável que face a esses indicadores a reação do Governo seja a de “negação” ou a de “acusar aqueles que apontam o problema”.
“Ouvi dizer, até com alguns ataques pessoais ao presidente do PS, que eu estava a denegrir a Região no exterior, como se dizer que este Governo aumentou a dívida pública, em três anos e meio, em cerca de mil milhões de euros fosse denegrir”, afirmou o socialista, para salientar, ainda, que com este executivo “o défice público tenha duplicado o seu valor”.
Mas, conforme adiantou o líder socialista, denegrir a Região é “o Governo presidido por José Manuel Bolieiro não pagar a água e luz dos edifícios da Administração Regional; não pagar o Complemento a doentes oncológicos e a doentes cardíacos, nem pagar a agricultores e a associações desportivas e culturais”.
“Denegrir a Região é o Governo Regional ser posto em Tribunal por um Banco público por não cumprir as regras. É saírem relatórios do Tribunal de Contas que dizem que há compromissos por liquidar e que só até ao final de 2023 são 88 milhões de euros. É haver relatórios do Tribunal de Contas que dizem que aquilo que o Governo declara que deve não bate certo com aquilo que as empresas que existem na Região declaram que o Governo lhes deve”, avançou o socialista.
De acordo com Francisco César, “isto é que é denegrir e levar a Região para baixo”, sendo certo que o Partido Socialista dos Açores não compactua com isso.
A esse propósito, o líder socialista assegurou que não irá deixar de denunciar o que for necessário denunciar.
“E, se necessário for, para defender os Açores, a Região e o futuro das gerações, nós termos de ser vítimas de ataques pessoais, pois bem, estamos aqui presentes e estaremos presentes para denunciar o que assim for necessário”, finalizou o presidente do PS/Açores.