Encabeçando a comitiva socialista, João Castro falava em Ponta Delgada, após reunir com o Presidente do Governo Regional.
O líder parlamentar apresentou algumas “preocupações” em nome dos socialistas como a “problemática da demografia associada às questões da coesão, ao combate à pobreza e à redução de desigualdades sociais”, bem como a “execução dos fundos comunitários e o necessário aumento da sua execução, face aos recursos que podem ser disponibilizados ao serviço da economia regional”.
João Castro manifestou também preocupação com o “problema das acessibilidades e da mobilidade” que “se tem vindo a agravar nos últimos tempos”, que deixou de ser uma “questão circunstancial” e está a “evoluir por uma questão estrutural”.
“As dificuldades de mobilidade são hoje uma realidade da nossa Região, quer a mobilidade interna, quer o contacto com o exterior, quer mesmo em quem nos visita na perspetiva do turismo, que tem a sua mobilidade dificultada”, frisou.
João Castro manifestou, ainda, preocupação com a questão da “dívida da Região, que já atinge um valor superior aos 3.000 milhões de euros”, um crescimento que se “agravou em 2023” e, sobretudo, com o défice, que tem vindo “a aumentar de forma exponencial”.
“Se não forem encontradas ferramentas para atenuar e reduzir a dívida e o défice da Região, corremos o risco de criar dificuldades acrescidas para o futuro, que poderão comprometer as próximas gerações”, alertou o socialista.
“O PS/Açores é um partido dialogante e existe para, em defesa dos Açores, no respeito pelo seu programa eleitoral, sufragado recentemente, numa aproximação a esse compromisso, que compete em primeira instância ao PPD e à coligação, obviamente que o PS não exclui qualquer possibilidade, dentro deste quadro”, assegurou João Castro.