“O que esta estrutura do PSD Açores deve explicar aos açorianos é como, em apenas um ano, a Região passa da taxa mais baixa para a taxa mais alta de desemprego do país, aumentando 50% em relação há um ano, de 5,5% para 8,2%, tendo mais 3.200 açorianos desempregados e menos 3.300 açorianos empregados do que há um ano”, apontou Berto Messias.
Segundo o deputado socialista, “para disfarçar as suas incapacidades e o facto de estar totalmente enredado nas ineficiências da atual coligação de Governo, o PSD Açores faz uma abordagem falsa da situação financeira da Região, resultante do trabalho dos Governo do PS”.
“Esquece-se, propositadamente, que as contas públicas são amplamente escrutinadas com total transparência, não se verificando qualquer situação inesperada ou escondida como maldosamente o presidente dos TSD Açores insinuou, e esquece-se que os Açores são uma Região com grande credibilidade externa, quer junto da banca, quer junto das instâncias nacionais e europeias, devido à sua situação financeira e à sua dívida pública controlada, muito inferior à Madeira e ao resto do país”, apontou.
“Esquece-se, também, de referir o saldo de gerência na ordem dos 75 milhões de euros herdado pelo atual Governo. Esquece-se propositadamente de referir que os Açores são considerados como um grande exemplo da boa aplicação dos fundos comunitários, como várias vezes foi referido pelos mais altos responsáveis políticos da Comissão Europeia, vários deles do grupo político do PSD”, prosseguiu o socialista.
Segundo Berto Messias, “falar mal da aplicação dos fundos comunitários na Região, que permitiram duplicar o PIB da Região em 20 anos, é um enorme desrespeito para com todos os empresários e instituições que investiram e aproveitaram estes fundos, gerando riqueza e emprego”.
“Basta relembrar, a este propósito que no âmbito que o Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial nos Açores designado por Competir+, entre 2015 e 2020, gerou mais de 600 Milhões de euros de investimento privado do qual beneficiaram cerca de 2080 empresas”, salientou.
Para Berto Messias, “infelizmente, o que o PSD Açores tem hoje para oferecer aos Açores é um registo sectário de guerrilha permanente ao Partido Socialista e a gestão permanente das instabilidades geradas pela coligação de governo e os partidos que a apoiam, ao invés de estar preocupado e focado com as soluções para o futuro dos Açores”.
“O Congresso dos TSD Açores e o registo do seu presidente foram mais um desses momentos”, completou o socialista.