Para Marta Matos, membro do secretariado regional do PS/Açores, “ouvir o presidente do Governo vangloriar-se dos resultados obtidos, sem referir o mérito da implementação do projeto por parte do anterior Governo, mostra a falta de capacidade e de liderança de José Manuel Bolieiro”.
Assim, e relembrando que o projeto ‘AaZ– Ler Melhor, Saber Mais’, implementado em 2019 na Região, resultou de uma estratégia de medidas de combate ao insucesso escolar, à promoção do sucesso dos jovens e ao esbater de desigualdades sociais, a socialista frisou ter sido com esse propósito que o Governo Regional da responsabilidade do Partido Socialista, concebeu e colocou em prática o PROSUCESSO – Açores pela Educação.
“O programa ‘AaZ – Ler Melhor, Saber Mais’ inseria-se no âmbito do ProSucesso, sendo uma resposta a implementar no desafio de melhorar a qualidade das aprendizagens dos alunos, uma vez que pretendia identificar e corrigir problemas de leitura e de escrita, o mais cedo possível”, assegurou a socialista.
Mas, de acordo com Marta Matos, e a par deste programa, estavam em curso, também, através da Direção Regional da Educação, “outros projetos que trabalhavam lado-a-lado no desafio da literacia e da melhoria da qualidade das aprendizagens”, nomeadamente o “Programa PROF DA – Professores Qualificados na Resolução de Dificuldades de Aprendizagem; o Programa de Formação e Acompanhamento Pedagógico de Docentes da Educação Básica – Matemática 3º Ciclo; Caminhos para Aprender Português – na educação pré-escolar e no 1º ciclo; ou o Programa PACIS XXI – Projetar a Área Curricular do Inglês para o Século XXI”.
Salientando serem programas que tinham como objetivo “a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos, valorizando os recursos humanos e a autonomia das escolas”, a socialista lamentou que se desconheça o ponto de situação de todos estes projetos, “uma vez que – tanto quanto é público, o ProSucesso não está a ser implementado, assim como também parece ser o caso de um outro projeto, o da Parceria de Intervenção Pedagógica – PIC – que estava a ser desenvolvido nos concelhos de Lagoa, Vila Franca do Campo, Nordeste, Povoação, EBI da Maia e EBI dos Arrifes”.
“Este era um projeto que tinha como objetivos a promoção do sucesso educativo, reduzindo a retenção e o absentismo, assim como o aumento das expetativas dos vários intervenientes – alunos, docentes, famílias, não docentes e outros agentes comunitários – acerca das capacidades e competências dos(as) estudantes em alcançar metas de aprendizagem, melhorar a sua performance social e empregabilidade futuras”, frisou Marta Matos, para acrescentar ser de lamentar “que nem todos os programas tenham tido a mesma sorte”.