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PRR tem já 42% do programa em ação

PRR tem já 42% do programa em ação

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “é uma realidade que está em ação”, com 15% das verbas já contratualizadas, correspondendo a 2.490 milhões de euros, e com um total de 42% do programa em curso, abrangendo quase 7 mil milhões de euros. Os primeiros números do PRR foram divulgados depois da reunião do Governo com a Comissão Nacional de Acompanhamento (CNA) do plano, na quinta-feira, em São Bento.

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CNA do PRR

“No conjunto, 42% do PRR, correspondendo a 6.955 M€, está neste momento contratualizado ou em vias de o ser. Já foram lançados 10 avisos de abertura de concursos e recebidas mais de 16.000 candidaturas”, refere o executivo português.

Após a reunião de trabalho, que se destinou a fazer um ponto de situação e a ouvir as recomendações da equipa liderada por António Costa Silva, o chefe do Governo reiterou o apelo a uma grande mobilização da sociedade civil para a execução e acompanhamento do PRR, considerando-a como “essencial” ao sucesso de um objetivo que é nacional.

“É fundamental que todos se mobilizem: as empresas, os centros de produção de conhecimento, o setor social, IPSS [Instituição Particular de Solidariedade Social] e as autarquias locais, para garantir a boa execução deste plano. Para garantir que não desperdiçamos um cêntimo e que cada cêntimo é devidamente aplicado”, assinalou o primeiro-ministro.

Na reunião, foram também identificados aspetos para melhorar a eficácia, a eficiência e o impacto do PRR. O objetivo do Governo é acelerar a execução do plano, mas sobretudo garantir que o mesmo produza uma verdadeira transformação do país.

António Costa referiu, igualmente, que ficou identificado algo que é “absolutamente essencial”: “melhorar a informação, o esclarecimento dos nossos agentes económicos, dos nossos agentes sociais”. Neste sentido, apontou para a informação disponibilizada na ‘newsletter’ da equipa da Missão ‘Recuperar Portugal’, sobre os avisos que estão a ser abertos, os concursos que estão a ser decididos, os contratos que estão a ser celebrados e as oportunidades que existem.

“Não podemos perder esta oportunidade que é única de transformar Portugal”, reforçou António Costa.

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