A intervenção, que implica um investimento de 3,6 milhões de euros e que deverá estar concluída dentro de um ano e meio, representa, nas palavras da governante, um “bom exemplo” daquilo que o Estado está a fazer no arrendamento acessível, utilizando as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A ministra salientou também que “todas as operações previstas no PRR, em concreto no arrendamento acessível, estão calendarizadas”, sublinhando que as verbas do plano vieram dar “um limite temporal para a utilização de fundos e uma celeridade na resposta”.
A obra resulta de uma intervenção direta do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que ficará como senhorio das habitações para arrendamento, através de concurso público, aberto também para famílias de rendimentos intermédios.
“Aqui [está] um bom exemplo do que é pegar no património devoluto do Estado, património público que estava sem qualquer tipo de utilização, reabilitá-lo e conseguir colocá-lo ao serviço da população”, salientou, na ocasião, Marina Gonçalves.
“Hoje estamos a andar no sentido de reforçar o novo parque público e a dar condições de habitação a preços compatíveis com os rendimentos das pessoas”, acrescentou a ministra.