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PRR apoiou a criação de 53 consórcios de empresas com três mil milhões de euros das Agendas Mobilizadoras

PRR apoiou a criação de 53 consórcios de empresas com três mil milhões de euros das Agendas Mobilizadoras

O primeiro-ministro, António Costa, esteve na passada sexta-feira em Constância, distrito de Santarém, onde elogiou o papel “verdadeiramente surpreendente” que as Agendas Mobilizadoras estão a realizar na criação de novos consórcios, referindo que o número de empresas criadas e já em funcionamento “constituem uma das componentes fundamentais do PRR, envolvendo 3 mil milhões de euros”.

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António Costa, PRR em Movimento, Constância

O primeiro-ministro esteve esta sexta-feira em Constância, onde foi visitar uma empresa de celulose, do grupo Altri, que está a construir uma central de biomassa com o apoio do PRR, e que passará a ser a primeira unidade fabril de fibras celulósicas na Península Ibérica a funcional sem recurso a combustível fóssil.

Tal tem sido o êxito deste programa, referiu o primeiro-ministro, que a dotação inicial do PRR, tendo começado nos 980 milhões de euros, montante que muitos, como recordou, “consideravam um excesso de otimismo” e mesmo desmesurado para apoiar um programa de capitalização e de inovação empresarial, está hoje, como salientou, perante a reação “muito positiva”, quer do sistema científico e tecnológico, quer empresarial, nos “três mil milhões de euros, tal tem sido a adesão do sistema empresarial”.

De acordo com António Costa, depois de algum caminho já feito, são as Agendas Mobilizadoras e o número de consórcios criados – 53 até agora – que mostram a face visível do êxito do PRR, manifestando-se o primeiro-ministro convicto de que outros consórcios possam surgir.

Nesta visita ao ‘Caima Go Green’, projeto de investimento na ordem dos 130 milhões de euros e que conta com importantes financiamentos do PRR, o primeiro-ministro ouviu o responsável pela empresa garantir que esta vai ser a primeira fábrica de fibras celulósicas da Península Ibérica, e uma das primeiras da Europa, a funcionar sem recurso a combustíveis fósseis, garantindo que as novas tecnologias a instalar nesta unidade fabril “vão permitir aumentar a sua própria capacidade de produção de energia elétrica”, respondendo “à totalidade das necessidades de energia térmica da fábrica”.

Para o chefe do Governo, em todo este projeto, “para além do papel evidente da descarbonização”, há ainda o lado da “valorização e da evolução da cadeia de produção”, referindo que à produção de pasta de papel nesta unidade de Constância, destinada essencialmente à exportação, se vai acrescentar uma nova etapa na cadeia de valor, com a “transformação da pasta em fibra têxtil”.

Emprego e acessibilidades

Presente nesta sessão, com o primeiro-ministro, esteve o autarca socialista de Constância, Sérgio Oliveira, que depois de ter destacado a importância social e económica desta unidade fabril instalada no município, que emprega cerca de 180 pessoas, apelou a António Costa para que o Governo “encontre uma solução” que ajude a resolver o problema da acessibilidade, que disse estar “há muito identificada”, apontando para a construção de uma nova travessia sobre o rio Tejo na região, que “permitiria aumentar a fluidez rodoviária e abrir uma ligação rápida à A23”.

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