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Próximos desafios são oportunidade para reafirmar o PS como “força dominante no Poder Local” e a principal alternativa no país

Próximos desafios são oportunidade para reafirmar o PS como “força dominante no Poder Local” e a principal alternativa no país

Carlos César reitera a necessidade de uma reflexão profunda no seio do Partido Socialista, sublinhando que os próximos desafios, nomeadamente as eleições autárquicas, devem ser encarados como uma oportunidade para reafirmar o PS como a principal alternativa política à Aliança Democrática.

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À saída da reunião que manteve com o Presidente da República, ontem, no Palácio de Belém, Carlos César sublinhou que até 28 de junho exercerá funções de liderança provisória no PS, data até à qual o Partido escolherá, por eleição direta, o novo Secretário-Geral.

“Vamos ter, até essa data, um Presidente do Partido que exerce funções provisórias de liderança interina no PS. A partir daí, acho que é muito importante concentrarmo-nos naquilo que é importante estarmos concentrados”, afirmou.

Entre as prioridades elencadas, César destacou as decisões ainda por tomar no âmbito das candidaturas autárquicas, expressando o desejo de que o PS conquiste uma “votação expressiva” que o posicione de novo como “força dominante no Poder Local”.

Além disso, apelou a um exercício de introspeção partidária, considerando “imprescindível” que o PS analise as razões do seu insucesso nas últimas eleições legislativas, nas quais ficou em terceiro lugar no Parlamento, embora tenha sido o segundo partido mais votado.

Perante os jornalistas reunidos em Belém, Carlos César rejeitou a ideia de um reposicionamento ideológico forçado à esquerda ou à direita, defendendo antes uma aproximação às reais aspirações das pessoas.

“O Partido Socialista terá de se inclinar para aquilo que entender serem as aspirações e os desejos dos portugueses”, declarou, vincando a necessidade de recuperar notoriedade e a confiança do eleitorado.

De seguida, voltou a admitir que o PS atravessa uma “situação momentaneamente difícil”, assegurando, porém, que o Partido continuará a trabalhar com sentido de responsabilidade e ambição.

“Já fomos muitas vezes derrotados e muitas vezes vencedores”, lembrou, confiante de que o PS continuará a ter um papel determinante no futuro político do país.

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