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Próximo governo tem que celebrar contrato de confiança com portugueses

Próximo governo tem que celebrar contrato de confiança com portugueses

São necessárias roturas que acabem com privilégios na sociedade portuguesa e promovam um país mais coeso e com menos desigualdade

 

Hoje, no encerramento da primeira da Convenção Novo Rumo, em Lisboa, o secretário-geral do PS acusou o Governo de estar “numa autêntica campanha eleitoral. Não passa de um vendedor de ilusões, gerando a ilusão de que o país está a sair da crise”, quando se aproxima um período eleitoral. Embora alguns indicadores tenham melhorado, o que é certo é que “o país está pior do que há dois anos e meio”, e os portugueses vivem num país mais pobre e mais desigual. Este Governo não tem feito reformas, mas cortes.“Não tinha que ser assim”, disse António José Seguro, explicando que no futuro, com um governo socialista, “não vai ser assim. Temos de fazer roturas pensadas, roturas planeadas. Não roturas à mercê de curto prazo ou experimentalismo social, mas roturas que acabem com privilégios na sociedade portuguesa e promovam um país mais coeso e com menos desigualdade”, afirmou. A Educação, Saúde e Segurança Social serão setores prioritários, mas haverá “mão férrea na gestão de dinheiros públicos” e as funções sociais do Estado terão que ser sustentáveis, mas de uma forma justa e igualitária para todos os portugueses.

António José Seguro afirma que será “necessário um novo Contrato de Confiança com os portugueses, que legitime a governação, mas também que mobilize os portugueses para a mudança. Um Contrato de Confiança que promova a riqueza do país”, para atingir as metas e os objetivos ao longo da governação.
“Este Governo está a prestar um mau serviço ao país”, reforçou o líder socialista, acrescentando que “não está certo o Governo tentar iludir os portugueses. Na mesma semana em que milhares de portugueses viram as suas folhas de vencimento e as pensões cortadas, o Governo abre garrafas de champanhe e diz que tudo está a correr bem. Isso não está certo, nem é justo”. Lembrou ainda que é necessário apelar à União Europeia para que corrija os desequilíbrios que criou.