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Proposta da maioria para criar uma comissão eventual para reforma do Estado “não é séria”

Proposta da maioria para criar uma comissão eventual para reforma do Estado “não é séria”

O PS advertiu a maioria parlamentar que não fará parte de uma comissão parlamentar sobre reforma do Estado se esta não for séria e se destinar exclusivamente a cortar quatro mil milhões de euros.

“A proposta da maioria PSD/CDS de criar uma comissão eventual para a reforma do Estado não é séria. A maioria PSD/CDS nunca quis de facto fazer a reforma do Estado e apenas pretende branquear o corte de quatro mil milhões de euros necessário devido à incompetência da sua gestão orçamental”, acusou o líder parlamentar do PS.

Carlos Zorrinho disse, depois, que se ainda existissem dúvidas sobre a falta de seriedade política da maioria PSD/CDS na questão da reforma do Estado, “bastará para tal revisitar todo o processo”.

“Soube-se da existência de técnicos do Fundo Monetário Internacional em Portugal por um comentador [Marques Mendes], soube-se que houve um estudo por um comentador, tivemos conhecimento do estudo por um jornal [Jornal de Negócios] e na quinta-feira voltou a ser um comentador a anunciar que a maioria PSD/CDS iria propor a criação de uma comissão eventual. Isto mostra uma atitude leviana por parte de um Governo que está impreparado para fazer face à gravidade que o país está a viver”, alertou.

O dirigente socialista assegurou que “o PS não se envolve em processos não sérios. Como está até agora a decorrer, este processo não é sério. Esta é uma comissão de cortes destinada a resolver um problema do Governo, é uma comissão para branquear um corte de quatro mil milhões de euros”.