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Progressão de carreiras assentará em “soluções sustentáveis”

Progressão de carreiras assentará em “soluções sustentáveis”

O ministro das Finanças reiterou hoje no Parlamento que a negociação “complexa” em torno da progressão nas carreiras da Administração Pública, em particular no que respeita à contagem do tempo, exigirá a capacidade de ir ao encontro de “soluções sustentáveis” que não ponham em causa as contas públicas.
Progressão de carreiras assentará em “soluções sustentáveis”

“Procuraremos soluções sustentáveis que não voltem a fazer parar o cronómetro, porque nenhum trabalhador perceberia que isso voltasse a acontecer”, afirmou Mário Centeno, na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social, aludindo ao compromisso do Executivo para o descongelamento das carreiras.

Mário Centeno considerou que a negociação sobre a contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão será “difícil e complexa”, porque “requer retroatividade e porque a sua incidência orçamental é de grande dimensão”, advertindo que não poderá por em causa a sustentabilidade das contas públicas.

No entender do titular das Finanças, este é um tema que deve ser “cuidadosamente ponderado para não por em causa a sustentabilidade do emprego público”, formulando também o desejo de que a discussão “seja transparente e informada”.

Mário Centeno enfatizou, uma vez mais, que as carreiras da Administração Pública serão descongeladas a partir de 2018, honrando o compromisso assumido pelo Governo socialista, não deixando ainda de responder de forma incisiva às interpelações dos deputados da oposição.

“O único risco de os funcionários públicos não verem os seus direitos satisfeitos é o PSD ganhar eleições”, concretizou.