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Programa Simplex faz 10 anos

Programa Simplex faz 10 anos

O programa Simplex cumpriu ontem 10 anos de vida, com 1191 medidas executadas para a simplificação administrativa e legislativa. “Tudo faremos para que os próximos 10 anos representem muitas mais”, afirmou a ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.
Programa Simplex faz 10 anos

A ministra falava a propósito do aniversário do lançamento deste projeto, que conta como medidas mais emblemáticas o Cartão do Cidadão, que inclui cinco documentos num só, a Empresa na Hora, o Documento Único Automóvel, o Simplex Autárquico, o Balcão Perdi a Carteira e o Diário da República “online”.

Por seu lado, a secretária de Estado adjunta e da Modernização Administrativa anunciou que foram já recebidos 1400 contributos para o Simplex 2016, tendo feito ainda um balanço “bastante positivo” dos encontros da Volta Nacional Simplex.

Graça Fonseca, que avançou estes dados após o 18º encontro da Volta Nacional Simplex, em Lisboa, encerrando as deslocações pelas capitais de distrito do continente, adiantou que, no início de abril, se irá reunir com cidadãos e empresários dos Açores e da Madeira para ouvir os problemas que os utentes daquelas duas regiões enfrentam na relação com a Administração Pública.

Simplex 2016 já recebeu 1400 contributos

“Até agora temos cerca de 1400 contributos que nos têm chegado através do site Simplex”, revelou a secretária de Estado, salientando que até final do mês ainda vão estar a recolher sugestões para o Simplex 2016, que será apresentado em maio.

Além disso, acrescentou, “enviámos uma carta a todos os funcionários do Estado a convidar a identificar problemas e a dar contributos”.

“Temos recebido centenas de respostas dos funcionários públicos e pelo menos duas das medidas que já estão identificadas e vão constar do Simplex vêm de vários trabalhadores da Administração Pública”, adiantou.

Graça Fonseca defendeu a importância do contributo dos funcionários públicos no processo de simplificação administrativa, porque, lembrou, “são as pessoas que estão na primeira linha do atendimento aos cidadãos e empresários” e, nessa qualidade, “identificam quais os principais bloqueios do ponto de vista do exercício da sua atividade”.