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Prioridade à execução do PRR é foco decisivo para “transformar a economia nacional”

Prioridade à execução do PRR é foco decisivo para “transformar a economia nacional”

Para o primeiro-ministro, é determinante que o país mantenha o foco na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) enquanto instrumento fundamental capaz de “transformar e tornar mais sustentável a economia nacional”.

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António Costa, PRR em Movimento

Nada justifica, bem pelo contrário, defendeu esta manhã António Costa, em Alcobaça, no distrito de Leiria, durante a visita à empresa Solancis, líder da Agenda Verde do setor da pedra natural, que o país deixe de estar totalmente focado e mobilizado na defesa e “na boa execução do PRR”.

Neste sentido, o líder socialista desafiou as empresas a “pedalar” com mais energia, para que o país chegue ao final do programa do PRR, em 2026, não só mais bem preparado para “enfrentar crises que o futuro possa trazer”, mas também com empresas economicamente mais sólidas e capazes de criar “mais e melhores empregos”.

Comparando o crescimento da economia com uma corrida de bicicleta, António Costa salientou que, em ambas as situações, conta a “vontade coletiva de chegar à meta”. E a meta, em relação ao cumprimento do PRR, significa chegar a 21 de dezembro de 2026 “com toda a economia estruturalmente transformada”.

Nesta visita a Alcobaça, à empresa Solancis, o primeiro-ministro destacou a importância e o peso que esta unidade industrial tem, também por liderar um consórcio de “mais de 50 empresas do setor dos recursos naturais”, elogiando igualmente o exemplo que se estende por todo o concelho de Alcobaça, por acolher um “total de 578 projetos aprovados” no âmbito do PRR, com investimentos que ultrapassam “os 45 milhões de euros, dos quais 39 milhões de euros para empresas”.

Um exemplo que o primeiro-ministro desejou que seja seguido e rapidamente replicado noutras regiões do país, numa altura, como referiu, em que “70% das verbas do PRR já foram aprovadas e adjudicadas, e 39 mil projetos em execução”, considerando o programa das 53 agendas mobilizadoras “particularmente desafiante”.

Na ocasião, o líder socialista e primeiro-ministro lembrou ainda que a verba inicial do PRR aumentou exponencialmente “para garantir que todos os projetos, que passaram no júri e mostraram ter viabilidade, não deixassem de ser executados por falta de verbas”, dando a este propósito o exemplo desta empresa de Alcobaça, que se insere na agenda da sustentabilidade no setor da pedra, à qual está destinado um investimento do PRR no valor de perto de 54 milhões de euros, para “potenciar a difusão de conhecimento tecnológico e para a transição digital e ecológica”.

Tal como foi garantido pelos responsáveis da empresa, durante a visita, com a execução dos projetos no âmbito da agenda, o que se pretende é “promover a transição digital e climática, reduzindo em 30% a emissão de gases com efeito de estufa”, garantindo, em simultâneo, a “resiliência do setor com uma perspetiva de crescimento nas exportações de 10% e a criação de mil novos postos de trabalho diretos e indiretos”.

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