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Primeiro-ministro só tem para apresentar cortes brutais na saúde, na educação e nas …

Primeiro-ministro só tem para apresentar cortes brutais na saúde, na educação e nas …

O secretário nacional António Galamba acusou hoje o primeiro-ministro de estar “resignado com a realidade” e de não ter apresentado “uma única ideia para o futuro e para tirar o país” da crise.

“Assistimos a uma entrevista de um primeiro-ministro resignado com a realidade, insensível aos sacrifícios e dificuldades que os portugueses estão a atravessar, ficámos a saber que depois do aumento de impostos brutal que consta deste Orçamento para 2013 vamos assistir, por proposta da maioria, a um brutal corte nas prestações sociais, na saúde e educação públicas”, afirmou António Galamba na sede nacional do partido.

Num comentário à entrevista de Pedro Passos Coelho à TVI, Galamba disse ter visto “um primeiro-ministro sem uma única ideia para o futuro e para tirar o país desta situação em que está”.

Para este dirigente nacional, a receita que o Governo “está a aplicar” tem resultados “manifestamente muito negativos” no país e precisa de ser invertida.

Questionado pelos jornalistas sobre a questão da reforma do Estado, reafirmou que o PS “não está disponível” para “cortar nas funções sociais” mas apenas “para discutir as questões em termos globais”.

“Estamos disponíveis para participar num debate sério, que não seja com esta pressão de apresentar propostas até fevereiro, mas para pensarmos o Estado em termos globais, essa é uma atitude permanente do PS quando esteve no Governo e está disponível para o fazer na oposição”, declarou.

António Galamba assinalou ainda que “os cortes” [de quatro mil milhões de euros] anunciados pelo Governo foram definidos “com a ‘troika'” e “sem qualquer tipo de envolvimento do PS”.

“O que dizemos é que se algum dia houver uma crise política em Portugal isso é da exclusiva responsabilidade do PSD e do CDS, que têm ampla maioria no Parlamento e todas as condições para governar”, sublinhou.