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Primeiro-ministro não consegue encontrar substituto para lugar de Miguel Relvas

Primeiro-ministro não consegue encontrar substituto para lugar de Miguel Relvas

O PS considerou “absolutamente inédito” que o ministro Miguel Relvas continue em plena atividade governativa a despachar e a delegar funções uma semana depois da sua demissão, revelando as “dificuldades do primeiro-ministro” em substituí-lo.

“Soubemos hoje que o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares continua em funções a exercer a sua atividade normal, a despachar e, inclusivamente, a delegar funções nos membros do seu gabinete. O primeiro-ministro nada faz e dá-se o insólito de ter aceite a demissão [de Miguel Relvas], mas os dias passam e não encontra substituto”, declarou o deputado Nuno Sá.

Para o socialista, o facto de o ministro demissionário Miguel Relvas continuar a despachar “é revelador das dificuldades de Pedro Passos Coelho em encontrar quem queira ir para o seu Governo”.

“Essas dificuldades são notórias de chegarem ao ponto de nem nas fileiras do PSD e, provavelmente nem das do CDS-PP, Passos Coelho encontrar quem queira ir para o Governo e daí o arrastar desta situação, que é algo absolutamente inédito na democracia em Portugal”, referiu.

Segundo Nuno Sá, a demissão de Miguel Relvas do cargo de ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares “é uma novela sem fim e nunca vista”.

“O ministro anunciou a sua demissão no passado dia 04 – uma demissão combinada há muito tempo com o próprio primeiro-ministro (palavras do próprio Passos Coelho). Num momento de grande exigência para o país, seria adequado e exigível garantir o normal e estável funcionamento do Governo. Mas passou-se exatamente uma semana e não se conhece nenhum substituto do ministro demissionário Miguel Relvas”, acrescentou.