Primeiro-ministro está perdido e desnorteado

O Secretário-geral do Partido Socialista sustentou que é “difícil perceber o primeiro-ministro porque ainda no mês passado disse que não precisava do PS”.

Em resposta às declarações do primeiro-ministro, António José Seguro relembrou que, “ainda no mês passado, o primeiro-ministro disse que não precisava do PS”.

“Agora vem dizer o contrário”, salienta o líder socialista, deixando uma crítica: “Se o primeiro-ministro quisesse as propostas do PS tinha aceitado o acordo em julho. Mas o primeiro-ministro apenas quer a cumplicidade do PS para os cortes nas pensões e nos salários”.

Para António José Seguro, “o primeiro-ministro está perdido e não sabe o que quer”, uma vez que “tanto ataca como pede ajuda ao PS”. “Com esta declaração o primeiro-ministro também revela que não fez reformas, mas apenas cortes. Se tivesse feito reformas sustentáveis não precisaria de compromissos sobre a despesa pública”, explicou. 

À margem do Congresso do PS/Madeira, António José Seguro garantiu que “o PS não será cúmplice deste Governo em mais cortes que retiram rendimento aos reformados e pensionistas”.

“O PS defende o equilíbrio das contas públicas, mas tem um caminho diferente.
Por isso, todas as propostas pontuais devem ser apresentadas no Parlamento, às claras e debatidas com todos os partidos. O PS lá estará com as suas soluções realistas. O PS não vira as costas ao país”, assegurou.