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Primeiro-ministro deu mais um passo na normalização da extrema-direita

Primeiro-ministro deu mais um passo na normalização da extrema-direita

Eurico Brilhante Dias defendeu que, depois da entrevista do primeiro-ministro à Antena 1, ficou claro que o Governo escolheu o Chega como “parceiro preferencial”, aliando-se à “agenda da extrema-direita”, e assegurou que “o Partido Socialista não vai transformar a vida política portuguesa numa espécie de reality show”.

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“O Governo, pela voz do primeiro-ministro, entendeu dar mais um passo na normalização da extrema-direita”, lamentou o presidente do Grupo Parlamentar do PS em declarações à comunicação social, numa reação à entrevista de Luís Montenegro ao programa ‘Política com Assinatura’ da Antena 1.

O primeiro-ministro escolheu criar “um bloco radical de direita”, sustentou Eurico Brilhante Dias, comentando que “tem sido patente que, a cada proposta da extrema-direita, o Governo aceita”. “São más propostas que não resolvem os problemas, dividem os portugueses e deslaçam a sociedade”, criticou.

Eurico Brilhante Dias sublinhou que, desde o primeiro dia, o Secretário-Geral do Partido Socialista disse que “estava disponível para garantir que o Governo não se entregava nos braços da extrema-direita para sobreviver”. “Por isso, o PS fez propostas na área da Defesa, da coordenação da emergência médica, ainda hoje fez uma proposta na área do crédito à habitação, em particular para pessoas com deficiência e seus familiares”, salientou.

“O Partido Socialista serve o país, quer na oposição, quer no Governo, resolvendo problemas”, frisou o líder parlamentar. Como uma oposição firme e alternativa, o PS “centra-se nos problemas dos portugueses e não na normalização da extrema-direita em Portugal”, disse.

Eurico Brilhante Dias reafirmou a posição dos socialistas: “O Partido Socialista está disponível para um diálogo democrático. Não participará, naturalmente, numa implementação e numa normalização de uma agenda que é nociva aos portugueses”.

“O Governo, infelizmente, escolheu ser radical e construir um bloco radical à direita. É difícil dialogar com quem não quer conversar no quadro democrático”, criticou.

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