Primeiro Autocarro Elétrico em Portugal

José Sócrates, garantiu hoje que as políticas públicas do Governo vão orientar-se para fomentar a procura pela mobilidade elétrica, considerando que esta aposta, para além das demais vantagens, contribui para a indústria nacional.

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Durante a apresentação do primeiro autocarro elétrico em Portugal, que decorreu hoje na fábrica da CaetanoBus, em Gaia, José Sócrates considerou que projetos como este são aquilo de Portugal precisa.
“É disto que o país precisa: de investigação e desenvolvimento, de investimento, de novos produtos porque tenho a certeza que este novos produtos serão os essenciais para o nosso país mas também para a exportação”, avançou.
José Sócrates realçou ainda que o Governo quer “impulsionar estes projetos”, dizendo a todos os empresários que querem avançar na mobilidade elétrica que as políticas públicas terão uma orientação para este setor.
“As nossas políticas públicas vão-se orientar para, em primeiro lugar, fomentar a procura por esta mobilidade elétrica”, garantiu.
Segundo José Sócrates “não há nenhuma razão” para que nos aeroportos portugueses não haja só autocarros elétricos e para que nas cidades não haja mais autocarros elétricos.
“A partir de agora, incentivar a mobilidade elétrica ao nível do autocarro, é não apenas contribuir para a redução de emissões, não apenas contribuir para que haja menos barulho nas cidades mas é também contribuir para a indústria nacional”, sustentou.
Sócrates salientou ainda a importância para o país de atitude como a da empresa que coloca agora na estrada o primeiro autocarro elétrico em Portugal, declarando que Portugal “precisa desta atitude de quem tem confiança em si próprio, no seu país e quem deseja ir mais além”.
Para o governante “este autocarro elétrico é um bom contributo para pôr Portugal na linha da frente da utilização das energias renováveis, da mobilidade elétrica e daquilo que é investigação e desenvolvimento no setor da energia”.
“Os autocarros elétricos vão ser os autocarros do futuro”, vaticinou Sócrates, salientando o facto destes não terem emissões nem fazerem barulho.
José Sócrates recordou ainda a aposta nas energias renováveis que Portugal fez há cinco anos “para reduzir a dependência do petróleo, para reduzir o endividamento externo e para contribuir para a redução dos gases com efeito estufa”.
“Mas também a aposta as renováveis tem a ver com o aumento da autonomia nacional e também com aquilo que é a melhoria do ambiente. Ter uma orientação no domínio da energia em Portugal é hoje isso: lutar por energias renováveis que significam melhor economia e melhor ambiente”, explicou.
Segundo Sócrates “a área da economia em que vai haver maiores transformações no século XXI é sem dúvida a área da energia”.