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Presidenciais exigem união em torno do socialismo democrático

Presidenciais exigem união em torno do socialismo democrático

José Luís Carneiro deixou, esta terça-feira, um aviso contundente: Portugal vive um momento decisivo, marcado pelo avanço da extrema-direita e por ameaças de retrocesso civilizacional, que exige de todos uma responsabilidade acrescida e uma tomada de consciência sobra a importância de fazer uma escolha clara em defesa da democracia e do Estado de direito.

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“É um momento que deve exigir de todos os democratas uma tomada de consciência coletiva sobre a importância de apoiar alguém do campo do socialismo democrático, quando num momento oportuno o Partido Socialista vier a tomar a sua posição, para garantirmos que os valores da democracia e os valores do Estado de direito são salvaguardados”, sublinhou o Secretário-Geral, em declarações feitas à margem da apresentação da candidatura de Vítor Ferreira à Câmara Municipal da Amadora.

As palavras do líder socialista surgem em reação ao anúncio público feito ontem, dando conta da entrada na corrida presidencial do líder do Chega.

Na ocasião, José Luís Carneiro não deixou margem para dúvidas quanto ao que está em causa, frisando que o país não pode tolerar, nem normalizar, o tipo de discurso violento e desumano que André Ventura proferiu recentemente em Madrid, no congresso do partido de extrema-direita Vox.

Deplorando que Ventura tenha pedido a prisão do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, o líder socialista condenou também que o chefe da extrema-direita portuguesa tenha chagado a elogiar uma “caçada a emigrantes” ocorrida em Múrcia, no sul de Espanha.

“É uma situação grave, porque utilizou uma linguagem e uma atitude inaceitáveis no quadro da vida democrática e da civilidade que caracteriza as relações entre as pessoas. E mais: legitimou um apelo à violência contra imigrantes, algo que não pode ter lugar numa sociedade que se orgulha de respeitar a dignidade humana”, denunciou.

De seguida, insistiu em que a eventual eleição de alguém com este perfil político e pessoal para a Presidência da República colocaria em risco a coesão democrática do país.

Por isso mesmo, defendeu ter chegado a hora de “concertar posições” e de “assegurar que do campo do socialismo democrático surge uma candidatura forte, capaz de ir à segunda volta e vencer as eleições presidenciais”.

José Luís Carneiro deixou ainda claro que o PS não deixará o país refém de projetos populistas e extremistas, reafirmando que os socialistas assumem a responsabilidade de se apresentar como a verdadeira força de defesa da liberdade, da igualdade e da justiça social em Portugal.

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