“Se assim não fosse, não estaríamos em condições de, pela primeira vez, até deixar os senhores diretores descansarem durante uma semana do mês de agosto. É a primeira vez que as escolas vão poder encerrar durante o mês de agosto, exatamente porque antecipámos todas as tarefas de preparação típicas”, referiu o governante.
Falando à entrada para uma reunião com diretores de escolas e de agrupamentos de escolas do Norte e Centro do país, em Coimbra, o ministro reportou também, sobre o processo de colocação de docentes para o próximo ano letivo, que “nada indicia que este ano seja diferente” do ano passado, em que foi possível ter “praticamente todos os professores colocados”.
João Costa sublinhou, a este propósito, os “muitos avanços” que foram feitos este ano, recordando as medidas que vão permitir a vinculação de 8.000 professores.
“É um número que é correspondente a 50% dos que vinculamos nos últimos seis anos e, até se compararmos com a legislatura antes deste ciclo político, só num ano, vamos vincular o dobro dos que foram vinculados em quase cinco anos na legislatura que antecedeu este ciclo político”, referiu.
De acordo com João Costa, este é também um ano com “avanços na regularização dos professores das escolas artísticas” e em que estão “a reduzir as distâncias dos professores [relativamente às suas escolas], com uma alteração do mapa dos quadros de zona pedagógica”.
“É a preparação de um ano em que, em 2024, vamos abrir mais de 20.000 lugares de quadros de escola, permitindo fixar os professores em escolas concretas. E é também um ano em que já aprovámos uma medida para a aceleração das carreiras, que resulta também de termos ouvido a contestação dos professores, de termos dado passos com responsabilidade financeira, que permitem a comparabilidade com outras carreiras”, indicou o governante.