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Precisamos de uma união em torno de uma boa estratégia

Precisamos de uma união em torno de uma boa estratégia

António José Seguro estabeleceu como prioridade uma união “em torno de um futuro Governo competente, credível, que mobilize os portugueses e seja capaz de defender os interesses de Portugal”, por oposição a um Governo sem voz na Europa.

“Nós precisamos de união aqui em Matosinhos, como precisamos de união em Portugal. Não uma união em torno de uma má estratégia, mas a união em torno de uma boa estratégia. Não uma união em torno de uma política que visa o empobrecimento, mas uma união em torno de uma política que aposta no crescimento económico e que aposta no emprego”, declarou o secretário-geral do Partido Socialista durante o discurso de apoio ao candidato do PS a Matosinhos.

“Não a união em torno de um Governo que não tem voz na Europa, mas a união em torno de um futuro Governo competente, credível e de confiança que mobilize os portugueses e que seja capaz de defender os interesses de Portugal junto dos parceiros europeus”, acrescentou.

O líder socialista sublinhou que, “ao longo desta semana, ficou mais nítido, ficou mais vincado que existem duas propostas distintas, duas propostas alternativas para governar Portugal: uma, a proposta do PSD e do CDS, outra, a nossa proposta, a proposta do Partido Socialista”.

António José Seguro lembrou que “há dois anos o Governo prometeu aos portugueses que, a troco de pesados sacrifícios, conseguiria tirar Portugal da crise”, mas “ao fim destes dois anos (…) não só não tirou Portugal da crise como somou mais crise às crises” que já existiam.

Segundo o líder do PS, “Portugal vai na direção errada” pelo que “prosseguir com as políticas de austeridade, as políticas destes dois anos, não resolve nenhum problema. Pelo contrário, somam crise à crise social e à crise económica que o nosso país está a viver”.

Quando defende ser necessário parar com as políticas de austeridade, explicou, não está a “prometer facilidades”. “Não estou a dizer que não é necessário rigor, que não seja necessário disciplina, que não seja necessário equilibrar as contas públicas. (…) Só que o nosso caminho para equilibrar as contas públicas não é assente numa política de cortes. O nosso caminho para equilibrar as contas públicas (…) coloca a prioridade no emprego e no crescimento económico”, declarou.

António José Seguro apresentou mais uma proposta: “Propomos que não se privatize em 100% a TAP, mas que se abra uma parte do capital a capitais de privados de países como o Brasil, Angola, Moçambique ou Timor, e que possamos ter uma transportadora aérea da lusofonia”.