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Precisamos de ter um Governo e um primeiro-ministro confiável e competente

Precisamos de ter um Governo e um primeiro-ministro confiável e competente

Durante a visita à bienal internacional de arte de Cerveira, que reúne mais de 200 trabalhos de artistas de várias nacionalidades, António José Seguro assumiu por escrito, com uma declaração que assinou no momento e que entregou a um comerciante que se encontrava no local, a intenção de reduzir o IVA para os restaurantes.

“Declaro por minha honra que descerei o IVA da restauração de 23% para 13%”, lê-se na declaração, escrita pelo próprio Seguro, no momento, que disse ainda “Peço-lhe que guarde isso. Ficou escrito, com a minha assinatura”.

O secretário-geral do PS afirmou ainda que “ninguém leva a sério” o primeiro-ministro, recordando que Passos Coelho afirmava, há dois anos, que a união nacional “não é desejável”.

“Tenho aqui um recorte de há dois anos, com declarações do mesmo primeiro-ministro, em que dizia: ‘união nacional não é desejável em Portugal´. Ninguém leva a sério este primeiro-ministro. É preciso que na política a palavra seja honrada. Não se pode dizer uma coisa hoje e fazer o contrário amanhã”, afirmou Seguro.

“Os portugueses têm muita dificuldade em levar a sério este primeiro-ministro. Porque ele vem dizer que os impostos são inimigos da economia, mas foi ele que fez o maior aumento de impostos da história da nossa democracia. Este ano os impostos aumentaram mais de 30%. Como é que se pode levar a sério este primeiro-ministro?”, questionou Seguro.

O secretário-geral do PS sublinhou que Portugal precisa de “um Governo e de um primeiro-ministro confiável e competente” para “tirar o país da crise”, afirmando que com este executivo “não bate a bota com a perdigota”.

“Nós precisamos de ter um primeiro-ministro que honre os seus compromissos, que honre a palavra dada. E não é manifestamente o caso”, disse ainda.