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Pré-escolar e primeiro ciclo com regresso às aulas em ambiente de segurança

Desde o passado dia 20 de janeiro que já se realizaram, nas diversas comunidades educativas do país, 65 mil testes à Covid-19, “com um grau de positividade muito baixo”, disse esta manhã o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantindo que este é um processo que vai continuar numa segunda fase, “muito mais exigente” já a partir de amanhã, terça-feira.

Durante a visita que esta manhã efetuou ao centro escolar de Paços de Ferreira, no distrito do Porto, acompanhado dos autarcas locais para assinalar o regresso às aulas presenciais das crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, o ministro da Educação fez questão de sublinhar que as escolas continuam a respeitar, como sempre o fizeram, “um conjunto de procedimentos que as tornam lugares seguros”.

Aproveitando a ocasião para falar com professores e alunos e para percorrer várias salas de aula, onde pode constatar que todos os protocolos de circulação, de higienização de mãos e de espaços “estão a ser totalmente respeitados”, Tiago Brandão Rodrigues lembrou ainda o cuidado demonstrado pelos próprios encarregados de educação, que aconselham as crianças do primeiro ciclo a usarem as máscaras de proteção, “apesar de nestas idades não ser obrigatório”, um compromisso suplementar, como referiu o ministro, que “vem acrescentar segurança”.

Processo de testagem entra na segunda fase

O governante salientou, aos jornalistas que acompanharam a visita, que o processo de testagem aos alunos do ensino secundário, docentes e pessoal não docente “começou quando as escolas ainda estavam abertas”, em 20 de janeiro, com testes que apresentaram um “grau de positividade muito baixo”, entre “0,1 e 0,2 por cento”, adiantando que este é um processo que vai agora continuar “nesta segunda fase”, que será “muito mais exigente”, com início já amanhã, terça-feira.

De acordo com Tiago Brandão Rodrigues, o processo de testagem passa agora por um primeiro “varrimento” a todos “os que entram pela primeira vez na escola”, envolvendo cerca de 50 mil trabalhadores das escolas públicas e privadas, seguindo-se uma segunda fase da testagem aos alunos do ensino secundário, quando estes voltarem presencialmente aos estabelecimentos de ensino, garantindo o governante que haverá, posteriormente, “novas testagens, com a periodicidade que a DGS entender”, nas escolas inseridas nos municípios que têm níveis de incidência maior do que 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, um critério, como salientou, que “altera o grau de exigência da primeira fase”.

Vacinação nas escolas vai começar no fim de semana

Já sobre a vacinação dos docentes e não docentes nos estabelecimentos de ensino, o ministro adiantou que o processo vai começar no próximo fim de semana, prolongando-se durante abril, coordenado pela ‘task force’ que tem a seu cargo o plano de vacinas, frisando que caberá ao Ministério da Saúde “coadjuvar este esforço” para haver “um elemento suplementar” de garantia de segurança nas escolas.

“Sabemos que não é possível vacinar todos os docentes e não docentes de todas as escolas do país ao mesmo tempo, por isso, exigirá um gradualismo nessa vacinação”, acrescentou.