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Povo saiu à rua para celebrar Abril e cerrar fileiras contra retrocessos

Povo saiu à rua para celebrar Abril e cerrar fileiras contra retrocessos

Uma gigantesca onda humana encheu as ruas da baixa de Lisboa para festejar os 50 anos do 25 de Abril e demonstrar, sem deixar margem a dúvidas, a determinação e a força do povo português na hora de celebrar a democracia, mas também de combater qualquer retrocesso e defender os direitos conquistados em 1974. Foi esta a mensagem deixada por Pedro Nuno Santos, ontem, de cravo vermelho ao peito, ao participar numa apoteótica descida da Avenida da Liberdade.

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Na ocasião, o Secretário-Geral do PS enalteceu a participação cívica massiva que se registou durante o tradicional desfile popular de Lisboa, que assinalou este ano meio século da Revolução de 1974.

“É um ótimo sinal. É extraordinária esta participação massiva do povo português neste desfile, a celebrar os 50 anos do 25 de Abril com a força e o entusiasmo de quem não quer andar para trás, de quem vai travar e dar combate a qualquer retrocesso social, económico ou cultural”, enfatizou o líder socialista, assinalando que “o povo está cá para salvaguardar e proteger os valores de Abril, da nossa democracia política”.

Pedro Nuno Santos falava aos jornalistas ladeado por muitos populares, dirigentes, militantes e jovens socialistas, num momento que aproveitou também para reafirmar total confiança numa vitória do PS já nas próximas eleições europeias de 9 junho e em que os socialistas voltarão a vencer umas legislativas.

“E não há de faltar muito”, anteviu o líder socialista que, sem subestimar a atual “viragem à direita”, salientou “os muitos problemas” que as famílias portuguesas ainda enfrentam atualmente no Estado Social, nos serviços públicos ou na habitação.

Contrariando as conhecidas propostas apresentadas pela direita — “o liberalismo, a redução do Estado ou o populismo que a extrema-direita traz”, o Secretário-Geral sustentou que o Partido Socialista “está mais bem preparado para dar resposta aos problemas do país”.

“Nunca foi na direita e não é na direita” que se encontram as soluções para as necessidades das pessoas, avisou, concluindo que “enquanto o PS governa para a maioria do povo, a direita governa para a minoria”.

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