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Posição do Presidente da IS George Papandreou

Posição do Presidente da IS George Papandreou

A decisão hoje tomada pelos 11 Estados membros que constituem o Conselho dos Assuntos Económicos e Financeiros da UE (ECOFIN) de implementar uma taxa sobre transacções financeiras é da maior importância.

Trata-se de uma importante viragem depois de muitos anos de concertação de esforços por parte da Internacional Socialista, do Partido Socialista Europeu, do PASOK, bem como dos membros do PASOK no Parlamento Europeu e de muitas outras forças progressistas no mundo.

Esta é uma das decisões, com carácter social, tomadas pela UE no decorrer da crise da dívida soberana. A implementação de tal medida terá consequências muito positivas para todos os cidadãos da União Europeia, nomeadamente:

· Dirige-se especificamente a especuladores, cuja ganância teve um impacto catastrófico na nossa economia e nos cidadãos;

· Intervém sobre o sector financeiro, que permanece inadequadamente regulado e beneficia da governância global fragmentada;

· Cria a oportunidade de corrigir algumas das injustiças que permitem ao sector financeiro de tirar benefício da crise, apesar de esta ter sido criada por este sector;

· Aumenta os fundos que permitem reduzir o défice dos estados-membros da UE de forma mais justa a nível social;

· Tem como fim devolver o sector financeiro ao seu real papel de intervenção que mais não é do que financiar e facilitar a verdadeira economia.

Em larga escala, a decisão de hoje contenta o intento que defini e que todos os partidos membros da Internacional Socialista perseguiram juntos: uma regulamentação mais rigorosa e a supervisão de transacções financeiras e paraísos fiscais.

Recebo positivamente a decisão hoje tomada e espero que seja rapidamente ratificada pela UE. Apelo a todos os poderes económicos, para além da Europa, a avançar com a ousadia necessária e determinação, para a adopção desta iniciativa afim desta poder ser aplicada a nível global. Uma taxa global para as transacções financeiras seria benéfica para todas as economias nacionais e para todas as pessoas.

Todas as forças democráticas e progressistas mundiais têm a responsabilidade de dar continuidade aos nossos esforços, em prol da defesa do interesse público, e da restauração do sentimento de justiça social. “