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Portugueses podem votar pela Mudança, optando por um país e uma Europa mais justos

Portugueses podem votar pela Mudança, optando por um país e uma Europa mais justos

O Secretário-Geral do PS encerrou hoje a conferência “Um Novo Rumo para a Europa”, que reuniu em Lisboa centenas de personalidades para reflectir sobre as alternativas para a Europa. “Aqui protestamos, mas sobretudo construímos uma nova proposta”, disse António josé Seguro.

“É na Europa que se decide muito do que será feito no país”, afirma António José Seguro, e, por isso, é importante que os portugueses se mobilizem para mudar o rumo da Europa. “Reafirmamos o ideal europeu, mas não gostamos do que se passa hoje na Europa”, uma realidade que não corresponde ao ideal europeu de solidariedade.

O líder socialista não quer que a Europa se solidifique “num projecto onde os mais fortes se aproveitam das fragilidades dos mais fracos, nem onde se divide a Europa em dois eixos: a Europa do norte e a Europa do Sul”. Seguro considera que, em relação ao que se passa hoje na Europa, “só há duas atitudes: uma é subserviência deste Governo, que vai à Europa buscar os trabalhos de casa que cumpre religiosamente”, uma atitude que o PS repudia, e a outra é uma “nova atitude: voz forte, dignidade de um país que sabe que passa dificuldades, mas que as quer resolver”.

“É necessário um pensamento europeu, estar nos países da frente, é preciso ter estratégia, soluções, propostas”. E, é preciso “procurar aliados, Estados que como nós querem que a Europa regresse à sua matriz fundacional. É preciso mudar lideranças políticas e decisores”, não só no Parlamento Europeu, como no Conselho Europeu, defende o líder socialista.

Seguro considera que há que “corrigir os desequilíbrios que resultaram desta crise”, referindo que a mesma foi um pretexto para se instalar “uma agenda liberal que, de outra forma, os portugueses nunca teriam aceite”, e onde são os contribuintes a pagar a crise e os ajustamentos se fazem à custa do Estado social. “Uma coisa é a sustentabilidade do Estado social, outra coisa é a sua destruição”, disse o Secretário-Geral.

“Se o presidente do BCE fez tudo para salvar o euro, é a vez da Europa fazer tudo para salvar os europeus”, disse Seguro, defendendo que ” as finanças públicas devem estar ao serviço da economia e da criação de emprego”.

O líder socialista defende um “equilíbrio das contas públicas através do dinamismo da economia e criação de emprego”. Contrapondo ao que diz o Governo, “aqui nao ouvirão dizer que o país esta melhor, mas os portugueses estão pior. São os portugueses que fazem Portugal”, e o PS quer políticas que respondam aos problemas concretos dos portugueses e ao desemprego. “Não desistimos dos portugueses”, disse.

No PS “mora a esquerda democrática que sabe governar com rigor e com equilíbrio das contas” e, como afirma António José Seguro, a 25 de maio os portugueses podem “começar a mudança”, optando “pela preocupação com a economia e com o combate às desigualdade sociais”.