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Portugueses não perdoarão a crise social provocada pela política de empobrecimento do Governo

Portugueses não perdoarão a crise social provocada pela política de empobrecimento do Governo

O Secretário-geral do Partido Socialista instigou o primeiro-ministro a revelar que cortes foram acordados com a Troika.

Durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, António José Seguro criticou a aplicação do dobro da austeridade que levou o país ao estado de crise social. “Isso não lhe posso perdoar nem lhe perdoará o povo português. Não é impunemente que corta pensões, salários e que destrói uma forte capacidade produtiva do país”, apontou.

O Secretário-geral do Partido Socialista questionou o primeiro-ministro sobre os cortes nos salários e nas pensões. “Que cortes vão passar de temporários a definitivos? Quais são os novos cortes que acordou com a Troika que ainda não disse ao país?”, interrogou, obrigando o primeiro-ministro a revelar que “os salários e as pensões não voltam a níveis de 2011”.

António José Seguro salientou que mais de 310 mil portugueses em idade de trabalhar desistiram de procurar emprego e 52% dos portugueses que estão desempregados já não têm qualquer apoio social. “Estes pontos são a realidade do dia-a-dia. Esta realidade desmente a avaliação positiva da execução do programa em Portugal”, frisou.

Perante os apelos do Governo ao consenso, o líder socialista garantiu que “o PS estará presente em todos os debates e apresentará todas as propostas” sempre que esteja em causa o interesse nacional, mas vincou que não pactuará com a estratégia de empobrecimento do país.