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Portugal vive hoje um “tempo novo” de estabilidade política e social

Portugal vive hoje um “tempo novo” de estabilidade política e social

As Jornadas Parlamentares do PS arrancaram ontem sob o signo de um “tempo novo” para o país, marcado pelo aprofundamento da estabilidade política e social, em contraste com uma oposição que se apresenta “depauperada e desorientada” perante os portugueses, assinalou o líder parlamentar socialista, Carlos César.
Portugal vive hoje um “tempo novo” de estabilidade política e social

O também presidente do PS, que interveio num jantar na Guarda, distrito que acolhe, durante três dias, os trabalhos parlamentares socialistas, contrapôs que perante as “boas notícias” e os “resultados positivos” a que o país tem assistido, a oposição de direita apresenta-se desorientada e “sem sorte”.

“Parece que há quem não esteja satisfeito com os resultados positivos que já tivemos. Estamos perante uma oposição desorientada, desolada, depauperada e sem sorte. A oposição não tem sorte porque a sorte que escolheu foi a má sorte do país”, afirmou.

Para Carlos César, o líder do principal partido da oposição, Pedro Passos Coelho, “parece tomado pelo ‘diabo’ e não há candidato a exorcista – seja ele Luís Montenegro, Santana Lopes ou Rui Rio – que não lhe explique que o mundo não é assim, que não pode atacar as estatísticas e que não pode atacar toda a gente”.

“Ele não pode atacar o Governo, o Presidente da República, o Tribunal Constitucional e a Assembleia da República. Ele não pode atacar tudo e todos só porque o país está melhor do que ele queria. O pior é que ele ainda vai ficar mais endiabrado, porque o país ainda ficará melhor”, acrescentou.

Carlos César apontou, em sustentação do “novo tempo” a que aludiu, que o crescimento económico está a superar as próprias estimativas das instituições europeias, que o investimento estrangeiro e o turismo registam aumentos significativos, que os indicadores de confiança estão em alta e que os mercados reagem com “tranquilidade” ao rumo da governação nacional.

O presidente do Grupo Parlamentar do PS enunciou, depois, que nos últimos nove meses Portugal afastou o risco de sanções de Bruxelas, a execução orçamental de 2016 cumpriu as metas do Tratado Orçamental e começam a chegar também notícias “encorajadoras de uma banca abandonada pelo anterior Governo PSD/CDS”, referindo-se ao reforço acionista do BCP.

Carlos César apontou também que a Comissão Europeia já “deu aval ao Orçamento do Estado para 2017 e pela primeira vez sem exigir medidas adicionais” ao país, ao mesmo tempo, reforçou ainda, “que foram criados 100 mil empregos líquidos, havendo menos 85 mil desempregados”.

“Valorizar o território e relançar a economia”

As jornadas parlamentares socialistas, que decorrem na Guarda até amanhã, terça-feira, dedicadas ao tema “Valorizar o território, relançar a economia”, vão centrar-se na discussão das políticas de competitividade e de coesão social e territorial para o futuro do país, seguindo a agenda de crescimento que se seguirá à aprovação do Orçamento do Estado para 2017, em correspondência com os pilares estratégicos definidos no Programa Nacional de Reformas.

Depois da abertura da iniciativa, com uma receção na Câmara Municipal de Seia e o jantar ontem realizado com militantes na Guarda, o dia de hoje, segunda-feira, será dedicado a um conjunto de reuniões de trabalho com os Executivos autárquicos e de visitas aos diferentes concelhos do distrito.

Amanhã, terça-feira, os trabalhos iniciam-se pelas 9h30, no Hotel Vanguarda, decorrendo depois diversos painéis temáticos, dedicados à discussão do Programa Nacional para a Coesão Territorial, à Reforma da Floresta e ao Orçamento do Estado para 2017. O encerramento decorrerá a partir das 18h00, com a apresentação das conclusões dos trabalhos pela deputada Maria Antónia Almeida Santos, antecedendo as intervenções do presidente do Grupo Parlamentar, Carlos César, e do Secretário-geral, António Costa.

Homenagem a Almeida Santos

O Grupo Parlamentar do PS prestará ainda uma homenagem ao antigo presidente honorário do Partido Socialista, António de Almeida Santos, com a deposição de uma coroa de flores no cemitério de Vide, amanhã, terça-feira, pelas 12h00. A evocação será feita por Alípio Mendes de Melo, o primeiro presidente da Câmara Municipal de Gouveia em democracia, eleito em 1976, que foi seu amigo próximo e contemporâneo.