O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital participou esta terça-feira na Web Summit, Lisboa, onde referiu que o programa Portugal Tech II visa mobilizar 250 milhões de euros (ME) de investimentos em capital de risco com o objetivo de apoiar projetos de transferência de tecnologia produzida pelas universidades para o mercado e, também, para start-ups de base tecnológica e de elevado potencial, designadamente nas áreas da inteligência artificial, machine learning, fintech, health tech e cibersegurança.
O Portugal Tech II resulta da parceria do Fundo Europeu de Investimento (FEI), parte integrante do Grupo BEI, com o Banco Português de Fomento (BPF), e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento da indústria de capital de risco em Portugal.
O programa foi desenvolvido pelo Fundo Europeu de Investimento (FEI), parte integrante do Grupo BEI, em cooperação com o Banco Português de Fomento (BPF), e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento da indústria de capital de risco em Portugal.
“O Portugal Tech, que tem como parceiro nacional o BPF, continuará a apoiar um ambiente onde a tecnologia e a inovação desempenham papéis centrais na transformação da nossa economia”, afirmou Pedro Siza Vieira.
Acompanhado pelo vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Ricardo Mourinho Félix, o ministro salientou que o novo programa, que terá uma dotação nacional de 50 ME e mais 50 ME de fundos europeus, pretende dar continuidade às parcerias de capitalização FEI – BPF lançadas em 2018 que incluem os programas Portugal Tech I, Portugal Growth e Portugal Blue.
A aposta do Governo deve-se ao sucesso alcançado pelo Portugal Tech I, lançado em 2018, que permitiu gerar cerca de cinco (5) euros de investimentos por cada (1) euro de financiamento nacional e que apoiou diversas empresas portuguesas de base tecnológica, nomeadamente a Bizay, a Sword Health, a Tonic App, a iLof, a Unbabel, a Infraspeak, a Casafari, a Anchorage, a Student Finance, a Barkyn, a Findster, a Codacy, a Raws, a Ydata e a Eattasty.
Em termos de operacionalização, o Portugal Tech II irá selecionar fundos de capital de risco geridos por equipas privadas portuguesas com track-record relevante nos segmentos de venture capital, transferência de tecnologia e aceleração, que demonstrem capacidade de captar capital junto de investidores institucionais e privados.
O programa distingue-se pela sua agilidade e capacidade concretizadora e conta com a parceria de alguns dos mais destacados gestores de capital de risco em Portugal, tais como: Indico Capital Partners, Armilar Venture Partners e Faber Capital.
O FEI já está a analisar propostas de fundos de capital de risco no âmbito do Portugal Tech II, estimando-se que o primeiro fundo a ser investido pelo programa seja anunciado em 2022.