Portugal reforça presença cultural no mundo
O anúncio foi feito pelo titular da pasta da Cultura, durante a sessão de apresentação da ACE, ocasião na qual esteve acompanhado pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros.
“Ao levar o melhor da nossa cultura estamos a promover Portugal e as nossas comunidades”, afirmou o ministro Luis Filipe Castro Mendes, explicando que a ACE visa um trabalho conjunto entre os dois ministérios e uma aposta na “transversalidade” com outros parceiros governamentais, como o Turismo de Portugal, através do Ministério da Economia.
No sentido deste reforço pretendido pelo Executivo liderado por António Costa, Castro Mendes disse que foi constituído o Grupo de Contacto da ACE, coordenado pelos secretários de Estado da Cultura e dos Negócios Estrangeiros, e do qual fazem parte diferentes organismos das respetivas tutelas.
No âmbito da Ação Cultural Externa para 2018, a destacou a Feira do Livro em Guadalajara, que decorre em novembro próximo, no México, e na qual Portugal é o país convidado, bem como a celebração, em junho, do mês de Portugal nos Estados Unidos.
A propósito da Feira de Guadalajara, que se realiza de 24 de novembro a 2 de dezembro, Castro Mendes indicou que o nosso país irá ocupar um pavilhão de 1183 metros quadrados, realçando a importância deste certame para o mercado latino-americano, que comparou à Feira do Livro de Frankfurt, no tocante à compra e venda de direitos de autor.
Sobre a comemoração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, nos Estados Unidos, o governante adiantou que o Presidente da República e o primeiro-ministro portugueses estarão presentes neste evento à volta do qual será realizado um vasto conjunto de atividades.
Mais ações em 81 países
Referindo-se a este ano, a secretária de Estado Teresa Ribeiro informou que estão previstas 1400 ações em 81 países.
Assim, durante 2018 terá lugar “uma ação em maior escala” do que no ano passado, com mais seis países abrangidos, mais uma centena programas conjuntos e com itinerância e um reforço das parcerias e mecenato”.
Trata-se, concluiu o ministro Castro Mendes, de reforçar uma ação cultural que se baseia no “triângulo geoestratégico, Portugal, Américas, África”, sem descuidar a Europa.