Numa declaração à comunicação social, Mariana Vieira da Silva assinalou que a ocasião representava um momento “feliz” e “emocionante”, sendo também “um exemplo” da forma como o país se está a organizar para acolher refugiados do conflito, “numa parceria muito intensa, de 24 sobre 24 horas, entre a sociedade civil, entre as organizações públicas, entre muitas empresas que se disponibilizaram a apoiar, e com as câmaras municipais”.
A governante portuguesa agradeceu a todos os envolvidos na operação e realçou que “um conjunto muito alargado de serviços públicos” irão dar acompanhamento a estes cidadãos ucranianos, da saúde à habitação, para que tenham “um acolhimento muito positivo e que dê oportunidades de vida imediatas”.
“Não é um trabalho curto, porque são muitas instituições que precisam de fazer o seu trabalho para podermos nos próximos meses assegurar uma integração completa destas pessoas, que hoje chegaram, na nossa sociedade, como, aliás, vem acontecendo há muitos anos a toda a comunidade ucraniana”, acrescentou.
Regime de proteção temporária
Mariana Vieira da Silva observou ainda, sobre o regime simplificado de proteção temporária, que não será feita qualquer distinção entre quem tenha ou não família em Portugal, acrescentando que esse fator será apenas determinante no momento da integração, dado que “é um dos critérios que favorece uma integração mais fácil”.
“Depois de um momento inicial em que se faz o pedido de proteção internacional, esse pedido é transmitido aos vários serviços públicos, é atribuído um número de segurança social, um número fiscal e um número do SNS para que toda essa resposta possa ser dada”, detalhou.