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“Portugal precisa de uma visão económica ambiciosa e transformadora”

“Portugal precisa de uma visão económica ambiciosa e transformadora”

O Partido Socialista tem uma estratégia ambiciosa e transformadora para a economia portuguesa, assente numa indústria sólida, geradora de valor acrescentado e melhores salários. Um compromisso que Pedro Nuno Santos reafirmou, ontem, durante um dia dedicado ao contato próximo “com quem vive e trabalha” nos setores automóvel e têxtil “para transformar e modernizar a nossa economia”.

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Numa deslocação que o levou, na manhã desta segunda-feira, à região Norte, o Secretário-Geral do PS lamentou que o Governo da AD continue a preferir “navegar à vista, sem uma estratégia para a economia, tão necessária à indústria nacional”.

Esta falta de visão, avisou o líder do PS, “coloca em causa a modernização das empresas, a valorização do emprego e o desenvolvimento económico de que o país tanto precisa”.

Falando em Barcelos, na sede da empresa Pedrosa e Rodrigues, que descreveu como “exemplo de inovação e sustentabilidade do têxtil português”, Pedro Nuno Santos considerou demonstrado que uma forte aposta na modernização de setores estratégicos da economia nacional e na garantia de empregos qualificados “impulsiona verdadeiramente o progresso no interior do país”.

Mais tarde, após reuniões com a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, em Leça da Palmeira, o Secretário-Geral do PS fez notar que ambos setores continuam a “liderar em inovação e exportações”, e a serem capazes de atrair encomendas, enfrentando, porém, “desafios que exigem uma estratégia clara para a modernização e para a transição energética e digital”.

A indústria têxtil e de vestuário em Portugal, responsável por 17,3% do emprego na indústria transformadora, “tem potencial para prosperar através do investimento em design, inovação e sustentabilidade”, apontou, criticando a falta de respostas por parte do executivo chefiado por Luís Montenegro.

No que diz respeito à indústria automóvel, o líder do PS evidenciou ser “fundamental que o Governo reforce os apoios à inovação, invista na qualificação da mão de obra e crie condições para o rejuvenescimento do parque automóvel, essencial para cumprir os objetivos climáticos e manter a competitividade do setor”.

Prioridade a quem trabalha e a quem gera melhores empregos

E neste ponto, reiterou que quem governa o país precisa de ter “uma estratégia para a economia”, algo que, apressou-se a clarificar, não pode ser confundido com “a soma de planos setoriais”.

“Num país marcado por mais de 5.500 despedimentos coletivos em 2024, reunimos com sindicatos que defendem os trabalhadores. Estivemos também com quem faz o país avançar, ouvimos empresários, associações e trabalhadores que enfrentam diariamente os desafios e as oportunidades da economia portuguesa” relatou, já no Porto, o Secretário-Geral do PS, enfatizando de seguida que “nada se faz sem que exista a dignidade de quem trabalha”, sendo por isso imperativo avançar no sentido da valorização do trabalho, da proteção de quem trabalha e do apoio às empresas.

“Sem uma verdadeira aposta na nossa indústria, a transformação do perfil da nossa economia continuará a ser adiada”, disse depois, sem deixar de assinalar que “o progresso exige uma liderança que dê prioridade a quem trabalha, gera riqueza e melhores empregos”.

A terminar, o líder do PS defendeu que “Portugal precisa de uma visão económica ambiciosa e transformadora”, indicando ser esse o caminho que os socialistas estão determinados a seguir, “numa perspetiva de progresso da economia”.

“O Partido Socialista acredita que Portugal só terá um futuro mais forte e mais justo com uma indústria sólida, capaz de criar valor acrescentado e pagar melhores salários”, concluiu Pedro Nuno Santos, assumindo o compromisso de “avançar mais”, rumo a um país capaz de dar também mais e melhor aos portugueses.

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