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Portugal precisa de um novo Governo legitimado pelo voto dos cidadãos

Portugal precisa de um novo Governo legitimado pelo voto dos cidadãos

AntónioJoséSeguroAntónio José Seguro defendeu a realização de eleições legislativas antecipadas, uma vez que Portugal “está confrontado com a necessidade de negociar um novo programa” com os parceiros europeus, o que reforça a necessidade de um novo Governo legitimado pelo voto.

Depois de se ter reunido com o Presidente da República, o líder socialista sustentou que o país ficará com uma solução de Governo fraca se mantiver o Executivo PSD/CDS-PP, já que “os problemas não se resolvem com remendos”, insistindo em eleições legislativas antecipadas.

“O nosso país está confrontado com a necessidade de negociar um novo programa, chame-se ele programa cautelar ou outro programa qualquer, e isso decorre do falhanço das políticas de austeridade e das políticas deste Governo”, afirmou.

“Ora, que melhor do que ter um Governo legitimado popularmente através do voto democrático para poder efetuar essa negociação com os nossos parceiros europeus? Este é o momento de o fazer. Este é o momento de o país ter uma oportunidade para se pronunciar, devolvendo a palavra aos portugueses, de modo a escolherem que caminho querem para Portugal e quem é que desejam para liderar esse caminho”, acrescentou.

O secretário-geral do PS afirmou que “não basta uma maioria parlamentar para garantir estabilidade no país”, referindo que, “mesmo com maioria parlamentar, o Governo criou uma grave crise política” na semana passada.

“Problemas não se resolvem com remendos, resolvem-se com soluções. E a solução, do nosso ponto de vista, é dotar o país de um Governo coeso, de um Governo competente e que gere confiança nos portugueses”, alertou.

António José Seguro acentuou a ideia de que só de eleições antecipadas poderá resultar um Executivo com “um mandato claro” e “um apoio muito forte dos portugueses” de que Portugal precisa.

António José Seguro sublinhou que “o Partido Socialista só voltará para o Governo depois da realização de eleições”.

A delegação do PS era também composta por Maria de Belém, Francisco Assis, Alberto Martins e Calos Zorrinho.