home

Portugal precisa de um Estado mais forte e transparente

Portugal precisa de um Estado mais forte e transparente

O Secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, criticou a existência de um “partido invisível” que “suga os recursos dos portugueses”.

Para António José Seguro, há um grito que tem de ser dado: “Ao longo de décadas que Portugal sente que há interesses que de alguma forma têm vindo a capturar o Estado português e que sugam recursos que são de todos nós. Esses recursos deveriam estar a estimular a nossa economia, mas também a apoiar ações de natureza social.”

O Secretário-geral do Partido Socialista aproveitou a apresentação do Programa Global de Apoio Social de Ourique, que visa ajudar os mais carenciados, para criticar “um partido invisível que se espalha como uma mancha de óleo e que substitui as corporações do Estado Novo, mas que vai minando os alicerces do Estado, que o vai corrompendo e capturando de modo a que o Estado não cumpra a sua função essencial”.

“Precisamos de ter um Estado forte, com uma liderança forte que saiba combater esses interesses ilegítimos, que sugam recursos indispensáveis para apoiar aqueles que necessitam”, vincou, sustentando que “o Estado podia fazer mais se não estivesse capturado em muitas das suas áreas”.

“Se há uma área onde se nota que existe alguma captura por parte do Estado é naquilo a que podemos designar por um aparelho legislativo paralelo”, apontou.