Segundo a projeção intercalar de Bruxelas, a economia portuguesa vai crescer este ano 5,5%, em linha com a estimativa do Governo, e só superada por Malta e Espanha, respetivamente com 6% e 5,6%, e a par da Irlanda, posicionando-se entre as três primeiras economias com maior crescimento em 2022 na zona euro.
Boas notícias para Portugal que levaram o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, a defender que vêm ao encontro da mensagem reiteradamente anunciada pelo Governo, de que os portugueses “podem confiar numa recuperação plena da economia nacional nos próximos anos”, alicerçada, como também salientou, num desenvolvimento “célere e eficaz do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência)”.
Uma previsão que, segundo o titular das Finanças, “reforça a credibilidade que Portugal alcançou junto das instituições internacionais”, lembrando que apesar da pandemia ainda não estar completamente ultrapassada, Bruxelas não teve dúvidas, na sua previsão macroeconómica de inverno, de rever em alta o crescimento do país, num contexto de “desemprego em mínimos dos últimos 19 anos e com o emprego 1,5% acima do nível pré-pandemia”.
O ministro das Finanças teve ainda ocasião de enaltecer o facto de a Comissão Europeia estar a prever que Portugal possa cresça, no conjunto de 2022 e 2023, 8,2%, 1,5 pontos percentuais acima da média europeia, como referiu, tanto em relação ao crescimento estimado para as economias da zona euro, como para as que integram a área da União Europeia.