O socialista sublinhou que, “nas estimativas do Orçamento do Estado para 2023, temos um crescimento muito substantivo de 68%”, o que dá garantias de que “aquilo que foi feito com o PT2020 tem que ser mesmo o compasso com que vamos continuar a executar o PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] e o PT2030”.
“Ao contrário do que dizem as nossas oposições, a verdade é que Portugal executa bem e temos orgulho em executar bem” os fundos comunitários, afiançou durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2023.
André Pinotes Batista recordou depois que foi no Parlamento, “em vários debates, que do Chega ao Bloco de Esquerda foi exigido o portal da transparência e é mesmo lá que está plasmada” toda a informação sobre a execução dos fundos.
O deputado do PS deixou um conselho a quem tem “ânsia de tudo criticar”: “Para quem quer executar fundos comunitários, a ansiedade não é boa conselheira”.
Salientando que “o Governo tem cumprido com rigor e com transparência”, André Pinotes Batista assinalou que “2023 será o primeiro ano em que teremos em vigor o PT2020, o PT2030 e o PRR. É o ano de fecho do PT2020, é o ano de maior maturação do PRR e é o ano de abertura do PT2030”.
“O Grupo Parlamentar do Partido Socialista sabe que Portugal executa e executa bem. E, portanto, vamos continuar” este caminho, disse.
André Pinotes Batista referiu-se em seguida à “praxis na discussão orçamental que passa pelo PSD falar num ‘rolo compressor’” da maioria quando uma proposta de alteração não é aprovada. “A única compressão é o facto de não terem nenhuma proposta para fazer”, lamentou.
“Ainda ontem o PS validou um conjunto de propostas da nossa esquerda à nossa direita, provando aliás que esta imaginação do PSD que lhes falta em propostas não lhes falta em acusações”, acrescentou o parlamentar.
