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“Portugal estaria perdido se a coligação continuasse à frente do país”

“Portugal estaria perdido se a coligação continuasse à frente do país”

Com a habitual frontalidade, o bispo resignatário das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, não tem dúvidas: Portugal “estaria perdido caso a coligação continuasse à frente do país”.

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“Portugal estaria perdido se a coligação continuasse à frente do país”

Numa entrevista publicada hoje no jornal “i”, D. Januário Torgal Ferreira manifesta-se indignado pela sistemática “omissão” no debate político, por parte da coligação de direita, do “sofrimento das pessoas”, revelando que vai votar em António Costa nas eleições legislativas.

Mostrando-se “escandalizado” com a “maldade e o analfabetismo” de muitos líderes políticos da coligação PSD/CDS, que “esquecem que as pessoas a quem agradecem os sacrifícios são pessoas que calcaram”, lembra aos partidos do Governo que o passado “já foi julgado nas últimas eleições” e que, em vez de se “deixarem julgar agora”, insistem em “iludir as pessoas dizendo que salvaram o país”.

D. Januário Torgal Ferreira defende que quem salvou o país foram os portugueses com o seu sacrifício e com as muitas privações a que foram sujeitos, salientando ser muito fácil governar “com o dinheiro dos outros”. A coligação, garante, “governou à nossa custa”.

Quanto a António Costa, o bispo resignatário das Forças Armadas lembra o trabalho sério e competente que fez como ministro da Administração Interna e na Justiça, como na Câmara de Lisboa, afirmando não poder continuar a assistir a “este banho de ilusão e mistificação por parte da coligação”, com tanta gente que “continua com salários baixíssimos” e os muitos problemas que este Governo trouxe ao “mundo da saúde, da justiça e da educação”.

Quem ouve Passos Coelho, lamentou, “pensa que o país entrou no eldorado”, garantindo que “estaríamos perdidos” se a coligação continuasse à frente deste país. “Pobres dos pobres se a coligação se mantiver”.