Portugal entre os países da OCDE que mais cortou carga fiscal sobre o trabalho
Os números da OCDE dizem que a carga fiscal sobre o trabalho em Portugal reduziu-se 0,69% entre 2017 e 2018, devido a reduções no Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares (IRS).
A carga fiscal (que a OCDE define como o peso dos impostos sobre o rendimento e as contribuições sociais pagas por trabalhadores e empregadores) representa, assim, 40,7% do total dos custos do trabalho.
Desse conjunto, 12,6% dizem respeito ao IRS, 8,9% às contribuições sociais pagas pelo trabalhador e 19,2% às pagas pelas empresas.
Portugal está entre os dez países que reduziram os encargos fiscais sobre o trabalho, ficando atrás apenas do México, da Hungria, dos Estados Unidos, da Estónia e da Bélgica.
Já em 2016 a carga fiscal sobre o trabalho também tinha descido em relação ao ano anterior, de 41,6%.
No entanto, e segundo a OCDE, a carga fiscal sobre o trabalho aumentou 3,4 pontos percentuais, de 37,7% para 40,7% entre 2000 e 2018.
Ainda assim, a carga fiscal continua acima dos níveis anteriores ao grande aumento de impostos de Vítor Gaspar. Em 2012, a carga fiscal sobre o trabalho era de 37,6%.