“Sabemos que, no quadro da NATO, o orçamento da Defesa paulatinamente deve crescer para poder responder às obrigações de Portugal no quadro da Aliança Atlântica”, asseverou o líder parlamentar do PS, em declarações aos jornalistas, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter defendido no seu discurso que as Forças Armadas devem ser alvo de um maior investimento.
Ressalvando que “o Partido Socialista aplaudiu de pé os dois discursos”, que “deixaram uma marca de como o nosso país é universalista”, Eurico Brilhante Dias salientou que Portugal “é um país da diáspora, das comunidades e é um país que, integrado na NATO e na União Europeia”, corresponde “com a sua vontade a um esforço de construção da paz”.
Por isso, o discurso do Presidente da República, que reforçou “as Forças Armadas como um pilar da República portuguesa”, foi “aplaudido pelo PS no momento tão importante em que lutar pela paz significa estar ao lado do povo ucraniano”, disse.
O presidente do Grupo Parlamentar do PS acrescentou que “lutar pela paz significa estar ao lado das Forças Armadas, que têm um papel fundamental no quadro da Nato para, na Roménia mas também noutros países da Europa, exercitarem todo o seu poder, toda a sua força para dissuadir que a guerra se alastre a outros países na Europa”.
Já o discurso do presidente da Assembleia da República focou-se nas comunidades, “as comunidades que são uma expressão do universalismo português”. “Por isso, são dois discursos que se complementam”, sublinhou Eurico Brilhante Dias, que assegurou que estes discursos celebram e evocam, “de forma muito feliz, o 25 de Abril que hoje cumpre 48 anos”.