Portugal eleito para o Conselho Executivo da UNESCO
O anúncio foi feito pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, congratulando-se com a eleição ontem formalizada em Paris, durante a 39ª Conferência Geral da UNESCO.
“Trata-se do culminar de uma intensa e bem-sucedida campanha da candidatura portuguesa para este lugar, que envolveu ativamente toda a rede diplomática portuguesa, com destaque para a Missão Permanente de Portugal junto da UNESCO, liderada pelo Embaixador José Filipe Moraes Cabral”, refere o comunicado da diplomacia portuguesa.
Esta é a quarta vez que Portugal integra o Conselho Executivo da UNESCO, a última das quais acontecera entre 2005 e 2009.
“A eleição de Portugal para o Conselho Executivo da UNESCO, prioritária para o governo, reflete o reconhecimento internacional da importância que o nosso país atribui ao multilateralismo, conforme ficou bem patente no trabalho aberto, transparente e inclusivo que Portugal desenvolveu durante o mandato que exerceu no Comité do Património Mundial da UNESCO”, sublinha ainda o ministério liderado por Augusto Santos Silva.
Sobre o novo mandato, segundo frisa a mesma nota, Portugal “promoverá o diálogo e os princípios de respeito mútuo e de solidariedade entre as nações, o combate à desigualdade e à pobreza, procurando fortalecer a educação, o conhecimento científico e a diversidade cultural, instrumentos essenciais para o desenvolvimento sustentável”.
“É entendimento do Governo que a presença de Portugal no Conselho Executivo da UNESCO constitui uma mais-valia para a projeção da imagem do nosso país a nível internacional e permite uma capacidade de intervenção acrescida na comunidade internacional”, conclui a diplomacia portuguesa.
Portugal aderiu à UNESCO em 1965, retirou-se da organização internacional em 1972 e reingressou em 11 de setembro de 1974.
Com 195 estados-membros e oito membros-associados, esta agência da ONU assume como objetivo “construir a paz no espírito dos homens através da educação, ciência, cultura e comunicação”.
A UNESCO, conhecida como uma das guardiãs do património cultural mundial, é sobretudo reconhecida pelos seus programas educativos e pela elaboração da lista de património mundial cultural e natural.