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Portugal e Marrocos reforçam parcerias estratégicas e abrem novos campos de cooperação

Portugal e Marrocos reforçam parcerias estratégicas e abrem novos campos de cooperação

As boas relações que existem há mais de 250 anos entre Portugal e Marrocos, disse esta sexta-feira o primeiro-ministro no Palácio Foz, em Lisboa, no final da XIV Reunião de Alto Nível entre os dois países, têm de continuar a ser um fator de confiança bilateral “para o desenvolvimento das relações políticas, sociais ou económicas”.

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Ao lado do homólogo marroquino, Aziz Akhannouch, o líder do executivo mostrou especial satisfação não só por ambos os países terem avançado, neste encontro de Lisboa, para um patamar de “parceria estratégica”, mas igualmente por terem posto fim a “seis anos de interrupção” das cimeiras bilaterais, destacando também os 12 acordos assinados hoje em Lisboa.

Para António Costa, Portugal e Marrocos não se limitam a ser dois países vizinhos com relações bilaterais, que “queremos preservar e valorizar”, mas também dois países que querem ser um exemplo na cooperação entre “o Mediterrâneo e o Atlântico e entre África e a Europa”, bem como “entre os dois povos e as nossas empresas, e ao nível político entre os dois governos”.

Depois de apontar 2024 como o ano em que se vão assinalar dois aniversários, os “30 anos do Acordo de Boa Vizinhança e Cooperação”, entre Portugal e Marrocos, e os “250 anos do Tratado de Paz”, dois séculos e meio de paz que importa relevar, o chefe do Governo português salientou que estes laços são agora fortalecidos pelos acordos culturais assinados em Lisboa, não só relativamente à defesa do património comum “que queremos preservar e valorizar”, mas também no que respeita a “novas manifestações artísticas”.

Cooperação científica e mobilidade

Para além da forte aposta no turismo e na defesa do património comum, o primeiro-ministro referiu também o empenho dos dois países em reforçar os laços da cooperação científica e na área da investigação, garantindo que os dois governos estão já a trabalhar num acordo futuro que permita uma maior mobilidade de trabalhadores, de forma a “incentivar a interconexão humana com reconhecimento mútuo das qualificações”.

Quanto à cooperação na área industrial, o primeiro-ministro enalteceu que esta XIV Reunião de Alto Nível Portugal-Marrocos tivesse reunido cerca de 130 empresas de áreas tão diversas como do automóvel, têxtil, energia e infraestruturas, domínios em que há, como garantiu, “muitas oportunidades de estreitamento das relações”, sobretudo, como destacou, na área da energia, solar e eólica, mostrando abertura para que num futuro breve possa haver um “maior incremento das comunicações aéreas e marítimas entre os dois países”.

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