Portugal e a Europa devem ter "programa único"
António José Seguro reafirmou esta segunda-feira, em Soure, que o PS apresentou o Contrato de Confiança para que os portugueses saibam com clareza o que o partido propõe para Portugal e para a Europa.
“Não entendo como o primeiro-ministro critica o PS por apresentar as bases do seu programa de Governo numa altura de eleições europeias. O Governo não percebe que as coisas entre a Europa e Portugal estão interligadas, não percebe que a política nacional e a política europeia exigem as mesmas respostas com as mesmas prioridades. Entender que uma coisa é Europa e outra coisa é Portugal é um tempo passado”, sustentou o secretário-geral do PS. “Ora, foi isso que os incomodou, porque não entenderam que o povo português percebeu que há um caminho alternativo, respeitando os compromissos europeus e colocando as prioridades no lugar certo: Criação de emprego e estímulo à economia”, sublinhou.
Sobre os 80 compromissos do Contrato de Confiança, António José Seguro realçou o plano de reindustrialização, a política para o mar e o programa de formação profissional para desempregados, sobretudo com mais de 40 anos, orientando-os para os setores mais competitivos a nível nacional.”Nós não desistimos deles”, disse numa alusão aos desempregados de longa duração, após ter feito referências aos jovens quadros qualificados, lamentando que criadores portugueses nas áreas digital e tecnológica se transfiram para países estrangeiros e acabem por não desenvolver a sua atividade em território nacional.